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Sexta - 10 de Setembro de 2010 às 10:24
Por: Sissy Cambuim

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Após ataques à área da saúde feitos por Wilson Santos, um dos pontos mais frágeis na campanha ao Palácio Paiaguás, o candidato ao Senado, ex-governador Blairo Maggi (PR), devolveu as críticas ao ex-prefeito durante entrevista à rádio Cultura, nesta sexta (10) de manhã. “Dizer que o Estado não tem estrutura na Capital é lorota”, ressaltou, explicando que o prédio onde funciona o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) foi doado pelo Executivo estadual.

Para ele, também não é correto dizer que os pacientes do interior que são atendidos na Capital são responsáveis pelo caos no setor. “Nós temos aqui em Cuiabá um sistema de gestão plena da saúde. O paciente só vem para cá se houver vaga em qualquer um dos hospitais, que não precisa necessariamente ser o pronto-socorro”, ressaltou. “Não é essa bagunça generalizada como dizem”. Segundo Maggi, o problema está na falta de organização dos atendimentos de urgência e emergência e o pronto-socorro deveria funcionar melhor.

O ex-governador também ressalta que Mato Grosso conquistou avanços na área, destacando a construção e implentação de hospitais no interior, além de parcerias com as prefeituras. “Fizemos muito investimento no interior ajudando os municípios. Em qualquer lugar, hoje, o Estado tem participação na saúde pública”.

Em relação às estruturas localizadas em Cuiabá, como a obra que abrigaria o Hospital Geral, o candidato a senador defende que o que impediu que o Governo concluísse o projeto foram questões legais, ressaltando que nos últimos anos a legislação na área se modificou de tal forma que a estrutura não poderia mais se adequar ao exigido pela Vigilância Sanitária.

Ele também revela que os hospitais Modelo e São Thomé foram adquiridos pelo Estado não para fins hospitalares, mas por suas estruturas que atualmente abrigaram o complexo de laboratórios da secretaria estadual de Saúde (SES) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), respectivamente. “Essa estrutura deveria ser do município, como é em todo lugar, mas aqui quem se responsabiliza por esse serviço é o Estado”.

Maggi ainda pondera que as críticas são válidas, mas é preciso entender que, no processo, como um todo, o Estado avançou na área da saúde. “Na visão da oposição é assim, mas a nossa é outra”, destacou em referência ao caos atribuído ao setor.





Fonte: RD News

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