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Polícia Brasil
Quinta - 22 de Agosto de 2013 às 15:13

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Reprodução/Rede Record
Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é suspeito de ter matado a família
Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é suspeito de ter matado a família
Laudo ainda não divulgado do IML (Instituto Médico Legal) vai mostrar que o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, se matou, segundo apuração da Rede Record. 


 
A conclusão dos peritos se dá pela posição do dedo do garoto na arma, o que seria uma posição observada em muitas outras pessoas que se mataram com um tiro, ao longo dos anos. 


 
Segundo a Polícia Civil, todos os laudos do caso ficarão prontos na próxima semana e a expectativa é de que o inquérito seja encerrado rapidamente. 


 
Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, foi encontrado morto junto com a família no dia 5, dentro de casa, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. Ao lado dele, estavam os corpos da mãe, a policial militar Andréia Regina Bovo Pesseghini, e do pai, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini. 


 
No terreno ao lado, estavam os corpos da avó de Marcelo, Benedita Oliveira Bovo, e da tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, que não morava lá, mas tinha ido dormir com a irmã. 


 
Segundo a polícia, o adolescente teria matado a família, ido até a escola, assistido à aula e se suicidado no retorno para casa. 


 
Os laudos das mortes da família Pesseghini já estão prontos e um deles, de dinâmica e local do crime, mostra que a casa onde ocorreram os assassinatos e os cinco corpos encontrados não foram alterados, de acordo com a polícia. 


 
Muitos policiais militares entraram na casa após a notificação do crime, o que levantou a hipótese de que a cena poderia ter sido alterada. 


 
Os documentos, produzidos pelo IC (Instituto de Criminalística), estão prontos, mas não foram apresentados ainda porque o secretário de Segurança Pública pediu que todos os cinco laudos sejam entregues ao mesmo tempo.


 
Há ainda os laudos de DNA, produzidos no IML e que ainda não estão prontos porque o processo é mais demorado. O exame de DNA é necessário porque foram encontrados resíduos de sangue no tênis de Marcelo.


 
O sangue identificado pertence a Marcelo, mas na lateral há sinais de que o tênis foi limpo. Também há pequenos respingos de sangue no agasalho azul com que o garoto foi à escola. Marcelo foi encontrado morto utilizando apenas uma camiseta branca do colégio — o agasalho foi encontrado no sofá da sala.





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