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Cidades/Geral
Quinta - 09 de Setembro de 2010 às 12:54

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Organizações Não-Governamentais, Igrejas, Associações e Federações Espíritas e de bairros de Cuiabá realizaram um ato público a favor da vida e contra a descriminalização do aborto, nesta quarta-feira (8), na Praça Alencastro, em Cuiabá.

A manifestação, organizada pelo Comitê Mato-Grossense da Cidadania em Defesa da Vida Brasil sem Aborto e diversas entidades religiosas, recebeu a adesão de dezenas de cidadãos, que se mostraram indignados com a possibilidade de legalização de uma prática que classificaram como criminosa.

De acordo com Marcos Vinícius Tanan, coordenador do Comitê Mato-Grossense da Cidadania em Defesa da Vida Brasil sem Aborto e representante da Associação Espírita Ivone Amaral Pereira, o objetivo do manifesto é conscientizar a sociedade sobre o projeto 1.135/1991, que trata da liberação do aborto que está em tramitação no Congresso Nacional.

“Os cidadãos e, principalmente os eleitores, já que estamos em ano eleitoral, precisam ficar atentos para conhecer as propostas defendidas pelos candidatos e não votar naqueles que são a favor do aborto”, disse ele.

Com faixas que traziam mensagens como “Vida Sim, Aborto Não”, “Como legalizar a morte, se todos queremos a vida” e fotos mostrando fetos após um aborto, os representantes das entidades chamaram a atenção dos cidadãos que passaram pela Praça Alencastro.

Representantes de entidades religiosas, pastores e líderes comunitários falaram sobre a importância de se respeitar a vida e lutar contra projetos que desrespeitam o ser humano e recolheram assinaturas para um abaixo-assinado contra o projeto.

A ex-vereadora e professora Enelinda Scala (PT), declarou ser totalmente contra o aborto e fez questão de assinar o documento. Marcos Roberto de Oliveira, representante da Obra Social Eurípedes Barsanulfo (OSEB), Grupo de Assistência Espiritual de Várzea Grande, Marcos Roberto de Oliveira, afirmou que a posição da doutrina espírita é radicalmente contra o aborto.

“Sabemos que a vida começa desde sua concepção e a nossa posição contrária ao aborto se baseia no fato de que o direito de escolha da mãe fere o direito de escolha da criança que está no ventre, que, na realidade, acaba não tendo o direito de decidir sobre sua vida”, disse.

Após a manifestação na Praça Alencastro, os manifestantes seguiram em caminhada pela Rua 13 de Junho até a Praça Ipiranga, onde encerraram o ato.






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