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Saúde
Domingo - 05 de Setembro de 2010 às 11:27

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Homens com insônia crônica – ou seja, aqueles que têm o distúrbio constantemente há pelo menos um ano – e que dormem menos do que seis horas por noite têm probabilidade maior de sofrer morte precoce do que os que têm uma boa noite de sono, segundo estudo do Centro de Pesquisa e Tratamento do Sono da Universidade de Penn State, na Pensilvânia.

Para realizar a pesquisa, 741 homens na faixa etária de 20 anos a 100 anos foram submetidos a testes entre 1990 e 1995. Primeiramente, os voluntários se identificavam como insones ou não, e então passavam a noite em um laboratório enquanto cientistas registravam suas horas de sono. O resultado mostrou que 6% sofria de insônia crônica.

Em 2007, 14 anos após a pesquisa inicial, veio a surpresa: 51,1% dos homens com insônia crônica e que dormiam menos do que 6 horas por noite haviam morrido, contra apenas 9,1% dos homens que tinham sono normal.

Segundo um dos líderes da pesquisa, Alexandros Vgontzas, o estudo mostra que a insônia crônica é "uma grave doência e com significativas consequências físicas". Segundo Vgontzas, no entanto, ninguém morre de insônia, mas o distúrbio pode acentuar outras doenças, como diabetes ou pressão alta.

Homens x mulheres

Entre 1994 e 1997, o mesmo teste foi realizado com 1.000 mulheres e os cientistas constataram que 9% tinha delas sofriam de insônia crônica. Dez anos depois, em 2007, os pesquisadores descobriram que apenas 2% das mulheres morreram.

Segundo os pesquisadores, citados pela National Geographic, não foi possível detectar uma ligação entre a insônia crônica e a morte prematura nas mulheres. Tanto as insone quanto as mulheres com sono em dia tiveram uma taxa semelhante de mortalidade durante o período do estudo.
 





Fonte: Galileu

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