Silval chega a 45%; Mendes continua com 21% e Wilson tem 18%

Os pesquisadores ouviram 1.089 eleitores de 53 municípios, distribuídos em 9 regiões, no período de 28 a 31 de agosto. A pesquisa está registrada no TRE-MT, sob número 31.725/2010. Trata-se da sexta rodada da Mark neste ano para avaliar o desempenho nas intenções de voto dos candidatos ao Paiaguás.

Em meados de abril, Silval e Wilson estavam literalmente empatados. O peemedebista assumiu o cargo de governador em 31 de março, enquanto o tucano renunciou ao posto de prefeito de Cuiabá para poder concorrer ao pleito. Mendes aparecia em terceiro lugar. Na amostragem de maio, Silval subiu para 38,2%, se distanciando de Wilson, que figurava com 26,2%, uma diferença de 12 pontos percentuais do governador. Mendes, por sua vez, registrava queda. Na pesquisa de junho, Silval oscilou para 37% e o tucano ganhou um ponto. No mês seguinte, o candidato do PMDB voltou a subir, ao passo que o ex-prefeito registrou queda. No início de agosto, Silval aparecia na casa dos 37% e, Wilson, com 21%. No cenário do momento, já com influência de duas semanas de aparição dos candidatos no horário eleitoral, Silval cresceu, assim como Mendes, enquanto Wilson perdeu nas intenções de voto.

Trabalho de campo

 Dos entrevistados, 98,3% residem na zona urbana e, 1,7%, na rural. São homens 50,9% e, mulheres, 49,1%. Quanto à faixa etária, 2,7% têm entre 16 e 17 anos; 16,5%, de 18 a 24; 29,6%, de 25 a 34; 22,3%, de 35 a 44 anos; 22,3%, de 45 a 59 anos, enquanto 6,6% declararam possuir mais de 60 anos. Sobre a escolaridade, 8,4% são analfabetos e/ou fizeram o primário incompleto; 29,5% têm o primário concluído e/ou primeiro grau por terminar; 31,8% ou terminaram o primeiro grau e/ou possuem o ensino médio incompleto; 26,2% ou concluíram o segundo grau e/ou estudaram o superior incompleto. Somente 4,1% dos entrevistados contam com curso superior completo.

Dezoito por cento ganham de 5 a 10 salários mínimos; 7,7% até um salário; 71,1% revelaram que a renda familiar oscila entre 1 e 5 mínimos; 1,8% acumula de 10 a 20 vencimentos mínimos e, 0,7%, mais de 20 salários.