Governador Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, foi o único candidato ao Paiaguás até agora a declarar a segunda parcial das doações de campanha. Prazo termina nesta segunda (6)
Silval declara doações de R$ 2 mi

Apesar de encerrar somente nesta segunda (6) o prazo para a informação da segunda parcial de prestação de contas elitorais, o candidato à reeleição, governador Silval Barbosa (PMDB), já informou à Justiça Eleitoral que, até o momento, investiu mais de R$ 2 milhões em sua campanha. Ao todo, ele estimou que sua campanha para tentar se manter à frente do Executivo estadual deve girar em torno de R$ 30 milhões.

Para isso, ele afirma contar, atualmente, com doações no montante de R$ 4 milhões, sendo que mais de 10% dessa quantia, ou seja, R$ 415 mil resultam de uma autodoação. A quantia representa mais de 20% de todo o seu patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os outros valores foram captados junto a empresas e pessoas físicas.

De acordo com a legislação eleitoral, todos os candidatos devem divulgar, pela Internet, um relatório discriminando os recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro (como combustível, por exemplo) que tenham recebido para financiamento de suas campanhas, além de informar os gastos realizados. As prestações são publicadas na página do TSE.

Os demais candidatos ao Palácio Paiaguás ainda não divulgaram seus relatórios. Até o início de agosto, quando publicaram a primeira parcial, quem mais tinha investido na tentativa de conquistar o Governo foi o candidato Mauro Mendes (PSB), que chegou a prometer gastar 10% de seu próprio patrimônio, estimado em R$ 57 milhões, no projeto que não deve ultrapassar os R$ 17 milhões. Ele tinha gasto pouco mais de R$ 220 mil, o que, na época, foi quase o dobro de seu adversário, Silval.

Já Wilson Santos (PSDB), que chegou a receber pedido de impugnação de sua candidatura justamente por não apresentar a certidão de quitação da prestação de contas de sua campanha à Prefeitura de Cuiabá, em 2008, não informou à Justiça Eleitoral a origem de nenhum recurso captado para sua disputa ao Paiaguás.