Após massacre de 72 pessoas, México quer revisar leis migratórias
Durante o primeiro dia de sessões no segundo período da 61ª legislatura, senadores de diversas correntes acertaram a criação de uma comissão para analisar os direitos humanos e trabalhistas dos imigrantes, principalmente latino-americanos, que atravessam a fronteira sul do México.
Após condenar o massacre de 72 imigrantes ilegais no último dia 24, no município de San Fernando, estado de Tamaulipas, os senadores decidiram pedir um relatório às autoridades mexicanas sobre a política migratória do país.
O acordo, promovido pelo senador Adolfo Toledo, do PRI (Partido Revolucionário Institucional), considera que é necessário prevenir outra tragédia como a de Tamaulipas.
O fato que aconteceu pode se repetir "muitas vezes se o governo federal seguir ignorando os relatórios de organismos mundiais e organizações da sociedade civil sobre esta problemática", disse o legislador.
O documento propõe a convocação do titular do Instituto Nacional de Migração e dos secretários de governo e Segurança Pública para que informem sobre as estratégias perante o cada vez mais comum sequestro de imigrantes.
Nesta quinta-feira o governo mexicano assegurou que continua o processo de identificação dos corpos dos 72 imigrantes ilegais, e garantiu que o massacre "não ficará impune".
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