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MT Eleições 2014
Quinta - 02 de Setembro de 2010 às 17:16

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O ex-governador Blairo Maggi (PR), candidato ao Senado, avalia que se confirmadas as projeções das últimas pesquisas de opinião pública, com a eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República e à reeleição de Silval Barbosa ao governo do Estado, Mato Grosso tem chance de passar por um novo boom de desenvolvimento até 2014. “O momento é infinitamente melhor do que aquele em que assumi, em 2003, tanto do ponto de vista político quanto econômico”, avalia ele.

Maggi recorda que o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso foi o que mais cresceu, no período: saltou de R$ 25 bilhões, em 2003, para R$ 50,5 bilhões, em 2010. “Com Silval, tendo a parceria firme de Brasília [governo federal], em quatro anos, pode chegar facilmente em R$ 80 bilhões ou mais”, calcula o ex-governador.

Outro ponto favorável, num possível segundo mandato de Silval Barbosa, de acordo com  Maggi, está no fato de pertencer ao PMDB, o maior partido do Brasil. “Eu sei o que sofri na Esplanada dos Ministérios e nos corredores de Brasília por pertencer a um partido que não possui uma grande bancada, no Congresso. O PMDB é uma força fenomenal e Silval terá, no governo federal, uma força que eu não tive”, testemunha Maggi.

Os investimentos previstos em infraestrutura básica e a atração de indústrias têm tudo para ser a vitrine do governo Silval. “Estamos falando da duplicação da rodovia BR-364 e de conclusão das BRs 158 e 163; da chegada dos trilhos da Ferronorte até Cuiabá; de implantação de hidrovias e muito mais”, projeta Maggi.

Para o ex-governador, até a Copa do Pantanal 2014, Mato Grosso deve chegar como Estado altamente industrializado. “A decisão política já foi tomada: vamos verticalizar a produção. Em breve, não vamos mais exportar couro, mas, sim, sapatos e bolsas”, cita  ele, ao exemplificar que a Vicuña (empresa do setor têxtil) está prestes a se instalar no Estado assim como outras que estão por vir.

Existem estudos sobre o volume de incentivos fiscais a serem concedidos, tanto em percentuais quanto em prazos, para atrair os investidores. Além da Vicuña, a Hering também já decidiu se instalar em Cuiabá. Até dezembro, pelo menos duas novas holdings devem ser anunciadas.

Ao lado de Silval Barbosa, Maggi citou a descoberta de minérios em Mato Grosso. Ele aponta que o depósito de ferro é estimado em 11 bilhões de toneladas, com teor de 41%. Para entender a dimensão dessa descoberta, Carajás tem 3 bilhões de toneladas. Silval completou dizendo que o depósito de fosfato é cerca de 428 milhões de toneladas com teor de 6%. Mato Grosso consome atualmente 610 toneladas ao ano. “O depósito equivale, portanto, a 700 anos de consumo do Estado de Mato Grosso”, aponta o ex-governador.






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