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Quinta - 02 de Setembro de 2010 às 10:11
Por: Ramom Monteagudo

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Um segurança de Mauro Mendes dá uma grava no repórter Gulherme; candidatos presenciaram a agressão
Um segurança de Mauro Mendes dá uma grava no repórter Gulherme; candidatos presenciaram a agressão

O repórter-fotográfico Guilherme Filho, que assessora o candidato à reeleição Silval Barbosa (PMDB), foi agredido ontem por seguranças do também candidato Mauro Mendes (PSB). O fato ocorreu ontem, por volta das 18h40, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, durante um "arrastão" da campanha de Mendes.

Guilherme foi imobilizado pelos seguranças com uma "gravata". Em seguida, teve seu equipamento fotográfico arrancado de suas mãos e parte deles quebrados. Outro profissional que acompanhava o repórter, um cinegrafista, registrou em vídeo a agressão.

"É um absurdo. Em 30 anos de profissão nunca passei por uma situação dessas. Já trabalhei em seis campanhas e nunca fui constrangido dessa maneira. Os seguranças vieram gritando que era da polícia, vieram como selvagens pra cima de mim. Como se eu fosse um bandido, um asssaltante. Um deles estava com uma arma na cintura e outro com um pedaço de pau na mão. Fiquei com medo de ser espancado", afirmou Guilherme Filho.

Ele contou que os seguranças desceram do carro correndo e, ao fazerem a abordagem, já foram logo tentando lhe tomar o equipamento. "Eles puxaram o flash com tanta força que quebraram tudo. Daí eles jogaram o flash no chão e o pisotearam. Eu tentei segurar a câmera, mas não resisti porque os caras iam levar o meu braço junto", relatou.

Os agressores levaram a câmera fotográfica, uma Canon EOS-XSI, avaliada em R$ 7 mil. "Eu quero meu equipamento de volta. É minha ferramenta de trabalho", lamentou.

Mauro e Taques presenciaram agressão

Segundo ele, os seguranças saíram do mesmo veículo em que estavam os candidatos Mauro Mendes e Pedro Taques (PDT), que disputa o Senado. "Eles viram tudo, estavam a dois metros da gente, e não desceram do carro para impedir a agressão. Depois o Mauro veio se desculpar e disse que iria cobrir o prejuízo. Mas, na hora da agressão, eles só ficaram olhando", disse Guilherme.

O repórter afirmou que registrou um Boletim de Ocorrência. "Gostaria de acreditar que não se trata de uma agressão relacionada à campanha política. Quero meus equipamentos de volta. Caso isso não aconteça, vou fazer uma queixa na Polícia Federal, que trata de crimes políticos e eleitorais", afirmou.






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