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Brasil Eleições 2012
Quinta - 02 de Setembro de 2010 às 06:51

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A candidata a Presidência da República pelo PV, Marina Silva, criticou na noite desta quarta-feira a posição do governo Lula frente ao Irã e ao seu líder Mahmoud Ahmadinejad, ela disse que "não daria a audiência dada ao Ahmadinejad".

Em entrevista ao Jornal da Globo, a candidata defendeu orientar a política externa do país por meio de princípios e afirmou que em um eventual governo não faria "nenhum movimento para favorecer qualquer atitude que não a cooperação pacífica dos povos".

"Ninguém pode ser criticado pelo diálogo, mas não se pode fazer em nome do diálogo um movimento político que acaba favorecendo um ditador, que não respeita direitos humanos, que tem presos políticos e que tem como objetivo fazer a bomba atômica". Ela afirmou que não deveria ser dado o tipo de atenção dispensado pelo governo a um país que diz que o "Estado de Israel deve ser riscado do mapa".

Questionada sobre o desenvolvimento do Acre durante o governo Lula, do qual foi ministra do Meio Ambiente, Marina comparou o Acre a São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo a candidata, muito foi feito e "não havia estado de direito" no Acre.

"Difícil é imaginar que o Estado mais rico do país tenha uma situação como a que eu vi na favela da Mata Virgem", disse em relação a São Paulo. "Por isso que eu estranhei que no programa de José Serra ele tenha apresentado uma favela virtual", criticou.

A candidata também criticou o que chamou de "guerra entre vermelho e azul" ao citar os seus concorrentes Dilma Rousseff e José Serra.

A candidata defendeu o plebiscito para a decisão sobre o aborto. Para ela, é necessário haver um debate qualificado e "não o debate raivoso, onde os que são contra o aborto ficam taxando as outras pessoas", afirmou. 






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