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Policia MT
Quarta - 01 de Setembro de 2010 às 08:19
Por: Silvana Ribas

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Causa da morte da corretora Ana Cristina é esclarecida e ajudará Polícia na conclusão do inquérito
Causa da morte da corretora Ana Cristina é esclarecida e ajudará Polícia na conclusão do inquérito

A corretora Ana Cristina Wommer, 24, foi sufocada o que provocou a antecipação do parto e a morte em decorrência de hemorragia pela falta de assistência médica. O laudo de medicina legal foi confeccionado ontem por uma equipe de médicos peritos e será entregue até sexta-feira ao delegado Márcio Pieroni, que investiga a morte da corretora e da recém-nascida Maria Eduarda que foi encontrada junto ao corpo da mãe no dia 24. Segundo Pieroni, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a partir da confirmação que a jovem foi sufocada e perdeu os sentidos enquanto teve a criança arrancada do ventre, existe a possibilidade do suspeito do crime, o policial da Rotam Claudemir Souza Sales, 30, ter agido sozinho. Ele mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima há cerca de 1 ano.


Delegado Márcio Pieroni: Causa da morte da
corretora Ana Cristina é esclarecida e
ajudará Polícia na conclusão do inquérito 



O diretor Metropolitano de Medicina Legal, Jorge Caramuru, assegurou que o diagnóstico em relação à causa e hora da morte de Ana Cristina e do feto já está fechado, sem qualquer dúvida. Segundo ele, o que causou a hemorragia que levou à morte dela foi estabelecido a partir dos exames complementares de laboratório e, principalmente, da análise do corpo da criança. "O que o corpo dela não nos disse em decorrência da decomposição, foi dito pela necropsia do feto", assegura Caramuru.

Crime - O crime aconteceu na manhã do domingo (22), depois que Ana Cristina deixou sua casa no bairro Tijucal para se encontrar com Sales, conforme havia informado para uma amiga. Ela não foi mais vista até que o corpo foi localizado 2 dias depois, abandonado em um matagal, às margens da BR-364. Desde que foi preso, o soldado nega a autoria do crime, em depoimentos contraditórios. O veículo Gol, que pertencia ao militar e que pode ter sido usado para transportar os corpos no bagageiro, foi vendido por ele e abandonado em um das ruas da Capital. Vestígios de sangue e de cabelos estão sendo analisados pela Perícia Técnica.





Fonte: A Gazeta

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