Repórter News - reporternews.com.br
Contaminação; Catapora aumenta e atinge os adultos
Um surto de catapora está acometendo crianças, jovens e adultos em Cuiabá. O município registrou 172 casos da doença este ano, a maioria, nos últimos dois meses. Em todo o Estado já são 1.504 notificações entre janeiro e agosto.
Há bairros onde duas ou mais pessoas de uma mesma família foram contaminadas. Camila Miranda Sales, 19 anos, e a irmã, Ketelhyn, de 15 anos, moradoras do Parque Cuiabá, ainda estão se recuperando da doença. Camila foi a primeira a apresentar os sintomas, descritos por ela como mal-estar, febre, falta de apetite, desânimo e dores na cabeça e no corpo.
A adolescente disse que chegou a procurar um hospital, mas a doença foi confundida com dengue, por causa das manchas avermelhadas que se espalharam pelo corpo dela. Ela disse que só descobriu que era catapora depois que as manchas na pele se tornaram bolhas de pus.
Na família de dona Miguelina Ramos de Campos, moradora do bairro Goiabeiras, o pequeno Jonathas Varjão de Campos, de 4 anos, neto dela, é o segundo a contrair a doença. O menino provavelmente se contaminou no contato com o primo João Antônio, de 12 anos, que mora no bairro Ribeirão do Lipa. O temor de dona Fia, como é mais conhecida, é que o outro neto, Artur, de 2 anos, irmão de Jonatas, também se contamine. Ela contou que uma visita de João Antônio à casa dela, onde brincou com os primos, foi suficiente para deixar o vírus da catapora.
O sub-secretário de Saúde de Cuiabá e presidente da Associação Mato-grossense de Pediatria (Somape), Euze Carvalho, explicou que a catapora é uma doença sazonal, comum entre no outono e inverno, que na grande maioria dos casos evoluiu para cura. Apesar de ser de notificação obrigatória, Carvalho observou que a subnotificação da catapora é muito alta, mais de 50%, talvez por causa dos baixos índices de letalidade.
Euze Carvalho lembrou que não há vacina disponível na rede para campanha de imunização em massa, mas as pessoas com doenças crônicas como AIDS, cardiopatias, hipertensão arterial e doenças respiratórias podem ser imunizadas. Nesses casos, alertou, os riscos de agravamento, são maiores, podendo chegar a óbito.
Ele lembrou, por exemplo, que a vacina contra a catapora integra a listas de procedimentos daqueles que são submetidos a transplante de órgão como forma de prevenir que contraiam a doença no pós-cirúrgico, quando há uma queda da imunidade.
Há bairros onde duas ou mais pessoas de uma mesma família foram contaminadas. Camila Miranda Sales, 19 anos, e a irmã, Ketelhyn, de 15 anos, moradoras do Parque Cuiabá, ainda estão se recuperando da doença. Camila foi a primeira a apresentar os sintomas, descritos por ela como mal-estar, febre, falta de apetite, desânimo e dores na cabeça e no corpo.
A adolescente disse que chegou a procurar um hospital, mas a doença foi confundida com dengue, por causa das manchas avermelhadas que se espalharam pelo corpo dela. Ela disse que só descobriu que era catapora depois que as manchas na pele se tornaram bolhas de pus.
Na família de dona Miguelina Ramos de Campos, moradora do bairro Goiabeiras, o pequeno Jonathas Varjão de Campos, de 4 anos, neto dela, é o segundo a contrair a doença. O menino provavelmente se contaminou no contato com o primo João Antônio, de 12 anos, que mora no bairro Ribeirão do Lipa. O temor de dona Fia, como é mais conhecida, é que o outro neto, Artur, de 2 anos, irmão de Jonatas, também se contamine. Ela contou que uma visita de João Antônio à casa dela, onde brincou com os primos, foi suficiente para deixar o vírus da catapora.
O sub-secretário de Saúde de Cuiabá e presidente da Associação Mato-grossense de Pediatria (Somape), Euze Carvalho, explicou que a catapora é uma doença sazonal, comum entre no outono e inverno, que na grande maioria dos casos evoluiu para cura. Apesar de ser de notificação obrigatória, Carvalho observou que a subnotificação da catapora é muito alta, mais de 50%, talvez por causa dos baixos índices de letalidade.
Euze Carvalho lembrou que não há vacina disponível na rede para campanha de imunização em massa, mas as pessoas com doenças crônicas como AIDS, cardiopatias, hipertensão arterial e doenças respiratórias podem ser imunizadas. Nesses casos, alertou, os riscos de agravamento, são maiores, podendo chegar a óbito.
Ele lembrou, por exemplo, que a vacina contra a catapora integra a listas de procedimentos daqueles que são submetidos a transplante de órgão como forma de prevenir que contraiam a doença no pós-cirúrgico, quando há uma queda da imunidade.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/116916/visualizar/
Comentários