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Por enquanto, PPS não fala em punir ‘infiéis’
O DEM e o PPS, duas siglas que mais perderam apoio de prefeitos para o candidato adversário Silval Barbosa (PMDB), possuem posição divergente em relação à postura dos gestores municipais. A cúpula democrata, liderada pelo senador Jayme Campos (DEM), estuda a possibilidade de expulsar os prefeitos por infidelidade partidária. Sob o comando do deputado Percival Muniz, o PPS não deverá lançar forte represália contra os gestores, por conta do aval ao nome do governador.
Defensor da fidelidade partidária, Jayme entende que por uma questão ética e partidária os prefeitos devem caminhar com a direção estadual em relação ao projeto político. O parlamentar alerta ainda que os prefeitos têm conhecimento sobre a ata da convenção do partido, em junho, que oficializou a aliança com o PSDB no Estado.
Presidente estadual do Democratas, Oscar Ribeiro está na organização de reunião ampliada com membros da comissão Executiva que deverá discutir o assunto. No entanto, não está descartada a desfiliação dos gestores da sigla. O quadro se torna ainda mais delicado para o partido porque o deputado estadual Dilceu Dal Bosco (DEM) é o vice na chapa majoritária liderada pelo candidato Wilson Santos (PSDB).
O presidente regional do PPS, Percival Muniz, destaca que o tema está sob a coordenação do Conselho de Ética da legenda. Ele não fez previsão sobre possível sanção para os prefeitos da sigla que respaldam adversários. Destacou apenas que cabe ao conselho analisar o cenário. (SF)
Fonte:
Diário de Cuiabá
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