Aliados de Roriz entram em confronto com petistas no TSE
O grupo favorável ao Roriz, em maior número, partiu para cima de um dos manifestantes que carregava consigo uma miniatura de um caixão, que levou uma bandeirada no rosto, mas não chegou a se machucar.
O agressor, não identificado, chegou a ser detido pela Polícia Militar, mas logo foi liberado. O agredido era Rogério Arvate, que disse ter havido uma confusão.
"Esse caixão não é para o enterro do Roriz. É onde carrego os livros que eu escrevi [A Necropsia do Direito, Espaço Editorial, 2008], no qual eu falo que o Direito morreu desde quando as pessoas deixaram de acreditar na Justiça", afirmou.
De acordo com a Polícia Militar presente no local, o grupo pró-Roriz é formado por cerca de 150 pessoas. Não passam de vinte os militantes com bandeiras do PT.
Mesmo após a confusão, os "rorizistas" continuaram provocando os petistas. "PT bundão, porrada é a solução". Localizados em cima de uma escadaria, o maior grupo, gritava para que os adversários viessem mais próximo do local. Em seguida, gritavam: "vai morrer, vai morrer, vai morrer".
Os correligionários de Roriz, que dizem não ter recebido nada para estar no local, foram os primeiros a chegar e logo entoaram diversos gritos de guerra. "Eu já falei, vou repetir, é o Roriz que manda aqui", era um deles. "Roriz que me deu, Roriz que me deu. Tudo o que eu tenho Roriz é que me deu", cantavam os manifestantes.
O TSE deve julgar nesta terça-feira um recurso de Joaquim Roriz contra a decisão do TRE. Os ministros do tribunal superior ainda não começaram a analisar o caso. Também está marcado para hoje um recurso do Ministério Público contra a candidatura de Jader Barbalho (PMDB), que é candidato ao Senado.
Ambos renunciaram aos seus cargos no passado para não serem cassados. A Lei do Ficha Limpa diz que os políticos que fizeram isso devem ficar inelegíveis.
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