Após mudança na lei eleitoral, "CQC" vai reeditar cobertura
Com a queda do artigo 45 da lei eleitoral, que até então proibia trucagens e sátiras a candidatos na TV, o "CQC" vai "rever" sua cobertura das eleições.
A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Audrey Furlaneto e publicada na Folha desta segunda-feira (30).
Leia-se: tudo o que estava proibido será visto no programa que vai ao ar hoje, às 22h20, na Band.
Recursos de arte e pós-produção sobre as imagens dos candidatos -como um nariz de palhaço aplicado sobre o rosto de um político, por exemplo- serão usados numa espécie de retrospectiva do que foi feito até agora.
Letícia Moreira/Folhapress | ||
O jornalista Marcelo Tas, apresentador do "CQC", que deve reeditar cobertura das eleições |
A liminar que derruba o artigo 45, concedida após ação ajuizada pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), libera os humoristas para sátiras explícitas que haviam sumido dos programas.
O humorístico "Casseta & Planeta", que vai ao ar na Globo, por exemplo, optou por fazer ficção, criando personagens-candidatos.
"O Brasil não merece entrar no século 21 com palhaços sendo tratados com seriedade e truculência e políticos fazendo piada no horário eleitoral", disse Marcelo Tas, apresentador do "CQC", à coluna.
"A sensatez do ministro Ayres [Brito, que concedeu a liminar] me emocionou talvez por ser o bom senso algo raro como os meus cabelos na história do Brasil", completou Tas.
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