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Internacional
Sábado - 28 de Agosto de 2010 às 20:11

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O ministro chileno de Mineração, Laurence Golborne, rejeitou neste sábado notícias publicadas na imprensa local de que o resgate dos 33 mineiros presos em uma mina ao norte do país seria adiantado, de um prazo inicial de quatro meses, para 60 dias. "A informação é muito precisa, o prazo que estabelecemos, e que foi revisado nos últimos dois dias com os técnicos, é entre três e quatro meses", declarou o ministro, à Radio Cooperativa.

"O presidente [Sebastián] Piñera nos encarregou de buscar alternativas más rápidos e nós revisamos cerca de dez opções diferentes, que estão sendo revisadas pelos técnicos da Enap [Empresa Nacional do Petróleo] e da [Corporação do Cobre] Codelco, e até este momento não há qualquer alternativa, como foi dito na imprensa, que nos permita tirá-los [da mina] mais rápido", acrescentou.

Isolados a 700 metros de profundidade, os 33 trabalhadores preparam-se para um dos mais longos resgates subterrâneos já registrados. Os homens vivem em uma câmara que ficou aberta depois que a mina ruiu. O espaço é suficiente para que eles consigam caminhar. A temperatura no local é de entre 32 e 34 graus.

Segundo André Sougarret, responsável pelas perfurações de resgate, a operação poderia incluir a escavação de um terceiro poço, com uma máquina de perfuração de ar reverso. Trata-se de levar uma máquina que permite escavar um buraco de 75 centímetros de diâmetro, avança 20 metros por dia e tem um alcance de 700 metros de profundidade.

A imprensa chilena reportou ainda outra alternativa: uma segunda perfuradora do mesmo modelo da cedida pela estatal Codelco.

O início da perfuração de resgate está previsto para amanhã. Cinco mineiros estão com sintomas de depressão. Os demais estão bem.
Até dezembro, o governo chileno estima gastar US$ 10 milhões no resgate. 






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