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Economia
Quinta - 26 de Agosto de 2010 às 08:08
Por: Marcondes Maciel

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Todos os cortes sofreram alta, mas alcatra e contra-filé tiveram aumento de 42,89% nos últimos sete meses
Todos os cortes sofreram alta, mas alcatra e contra-filé tiveram aumento de 42,89% nos últimos sete meses

Os preços médios da carne para o consumidor cuiabano, na gôndola dos supermercados, acumulam alta de 35,19% para nove cortes entre os meses de janeiro e agosto deste ano, segundo levantamento realizado ontem pelo Diário junto às principais redes de supermercados da Grande Cuiabá. Todos os cortes pesquisados, sendo sete de carne “de primeira” (filé, contra-filé, picanha, alcatra, coxão mole, coxão duro e patinho) e dois de “segunda” (lagarto e músculo), registraram alta para o consumidor.

Os cortes que registraram a maior alta foram contra-filé e alcatra (42,89%), cujos preços saltaram de R$ 11,89 para R$ 16,99 no período. A pesquisa aponta ainda que o coxão duro sofreu majoração de 40,04%, passando de R$ 9,99 para R$ 13,99, seguido do coxão mole (alta de 38,92%), músculo (38,52%), patinho (34,64%), filé (31,44%), picanha (30,95%) e, lagarto, 20,20. O filé mignon é o corte mais valorizado (R$ 22,99), seguido da picanha (R$ 22,90).

SUPERMERCADOS – Uma fonte da Associação dos Supermercadistas de Mato Grosso (Asmat) explicou ontem que os preços sofrem oscilações diárias – para mais ou para menos – de acordo com o estoque de cada estabelecimento. “A alta ocorre momentaneamente, quando os fornecedores decidem mexer nos preços. A margem de lucro dos supermercados é sempre a mesma e o setor não aumentou a sua rentabilidade com a venda de carne do ano passado para cá”, sustenta um supermercadista.

Outro detalhe citado pelos supermercadistas é que 70% das carnes vendidas nos supermercados sempre estão em promoção. “Os preços que hoje estão fixados na gôndola podem ser outro amanhã, pois os supermercados estão constantemente fazendo promoções para determinados cortes. Não podemos considerar pesquisas momentâneas como parâmetro de preços, que variam de um dia para outro”.

PECUARISTAS – Os pecuaristas admitem que a oferta de gado diminuiu nos últimos meses em Mato Grosso, porém não há falta de estoque para atender o mercado.

A arroba do boi gordo comercializado em Mato Grosso iniciou a semana com preço médio da arroba fixado em R$ 76,25 no pagamento à vista, registrando valorização de R$ 1,03/arroba, com variação de 1,36% em relação à semana passada. Seguindo a mesma tendência, a vaca gorda terminou sendo negociada a R$ 70,52/arroba à vista, registrando evolução de 1,27% em relação à semana anterior.

De acordo com levantamento do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), a região Noroeste encerrou a semana com a arroba do boi gordo sendo comercializada a R$ 74,56, obtendo alta de 1,55%, ou seja, R$ 1,14. O melhor preço foi em Brasnorte (R$ 79).

A arroba do boi gordo na região Norte iniciou a semana cotada ao preço médio de R$ 74,31/arroba, com alta de R$ 0,96 sobre a semana passada, com negócios realizados a R$ 75,00/arroba à vista em Nova Canaã.

A região Nordeste fechou a semana passada com preço médio de R$ 75,45/arroba, aumento de R$ 1,49%, com negociações em Água Boa a R$ 78.

No Médio-Norte o preço médio registro foi de R$ 75,67/arroba, obtendo valorização de R$ 0,96 na semana, com indicações à vista de R$ 79 no município de Sorriso.

A região Oeste iniciou a semana com a arroba do boi gordo cotada em R$ 78,13/arroba; Centro-Sul, R$ 78,50/arroba e, Sudeste, R$ 76,85. O melhor preço da região foi registrado em Rondonópolis (R$ 80,00).






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