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Nacional
Quarta - 25 de Agosto de 2010 às 19:55

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A Justiça do Distrito Federal concedeu nesta quarta-feira habeas corpus para dois acusados de atrapalhar as investigações do assassinato do ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela e da advogada Maria Carvalho Villela. A vidente Rosa Maria Jaques e o marido dela, João Tocchetto de Oliveira, estavam presos desde a semana passada.

De acordo com a polícia, Rosa Maria e Tocchetto teriam ajudado a fraudar a existência de uma suposta prova.

A polícia do DF chegou a prender outras duas pessoas pelo crime, após encontrar uma chave do apartamento do casal Villela na casa dos suspeitos. No entanto, os agentes descobriram depois que a chave havia sido "plantada" na casa. Os dois acusados foram soltos, em seguida.

No ano passado, Rosa Maria se apresentou à polícia do DF, afirmando que poderia ajudar na investigação. Ela afirmou, na época, que suas visões poderiam levar a polícia ao local onde estavam os supostos criminosos.

Ao todo, cinco pessoas foram presas sob a acusação de atrapalharem as investigações do caso. A Justiça do DF já havia concedido habeas corpus para Guiomar Cunha, ex-empregada das vítimas, e José Augusto Alves, agente de polícia e braço direito da primeira delegada do caso.

Agora, apenas a filha do casal assassinado --Adriana Villela-- continua presa. O pedido de habeas corpus para Adriana foi negado em liminar, mas voltará a ser analisado na próxima quinta-feira.

Segundo polícia do Distrito Federal, a filha do casal integra a lista dos principais suspeitos de ter cometido o crime. O assassinato ocorreu em agosto de 2009 e chocou a capital do país. Além do casal Villela, a empregada Francisca da Silva também foi morta a facadas. Os corpos só foram encontrados três dias depois, no apartamento do casal.

De acordo com a polícia, a apuração do caso indica que Adriana tinha conflitos financeiros com os pais, principalmente com a mãe. A suspeita surgiu a partir de duas cartas apreendidas no escritório do casal. A defesa de Adriana nega, afirmando que os problemas entre ela e a mãe eram "normais".

A defesa dos demais suspeitos também negam as acusações da polícia. 






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