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Politica MT
Terça - 24 de Agosto de 2010 às 10:07

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Representantes da fiscalização de gerenciamento urbano de Cuiabá se reuniram na manhã desta segunda-feira (23.08) com os candidatos a governador, Mauro Mendes (PSB), e a senador, Pedro Taques (PDT). O encontro foi solicitado pelos fiscais que há mais de seis anos lutam na justiça para usufruir o direito adquirido por lei de recomposição salarial.

“Queremos o reconhecimento de nossos direitos. E por isso viemos pedir ajuda ao Pedro Taques e ao Mauro Mendes”, disse o fiscal Ademir Gomes. Ocorre que os fiscais foram contemplados dentro do Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCS) com gratificações salariais, como Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e Gratificação Excepcional por Produção, na administração anterior à de Wilson Santos.

Por sua vez, este prefeito não cumpriu a lei e não enquadrou os profissionais com a recomposição salarial até hoje. “Além de não pagar os nossos direitos, o prefeito ainda está tirando alguns benefícios recebidos”, relata o fiscal Lino Bispo de Souza. Segundo ele, entre fiscais de Meio Ambiente, Obras, Vigilância Sanitária, Trânsito e Postura, são mais de 450 profissionais.

Conforme o profissional, nos últimos anos, foi travada uma batalha jurídica entre os fiscais e a prefeitura. “Há mês em que a gente ganha a batalha e recebe os direitos e no outro a gente perde, e a maioria fica com o salário reduzido em até R$ 7 mil. É uma situação de instabilidade”.

Na reunião, os fiscais ainda denunciaram que dos 450 profissionais, cerca de 110 recebem tais gratificações regularmente. “Isso viola o princípio da isonomia salarial, mas demonstra que temos o direito”.

Mauro Mendes destacou que o tratamento diferenciado desmotiva o profissional e o impede de produzir com qualidade. “O servidor público precisa de perspectivas positivas, de melhorias. É isso que estou me propondo a fazer. Se o governante assume a gestão e não estabelece prioridades junto aos servidores, a administração entra no jogo do perde-perde”, disse Mauro, referindo-se à escala em que o servidor não é valorizado, não desempenha bem seus serviços e o cidadão não recebe os serviços essenciais.

Mauro ainda pediu a Pedro Taques que nos próximos quatro anos trabalhe no Senado em prol do destrave no judiciário. “A justiça é morosa. A legislação carece de reforma profunda”.

DESDE O INÍCIO – Os representantes dos fiscais deixaram claro que a reunião não era para condicionar apoio aos candidatos. “Estamos com o Mauro Mendes e o Pedro Taques desde o início. Porque Mauro demonstra que sabe administrar. Além disso, o outro candidato nós já conhecemos. Ele arruinou Cuiabá e vai arruinar Mato Grosso”, disse Lino Bispo. “As obras que ele diz ter feito não são dele e as que ele fez são de fachada. O cidadão tem que mostrar nas urnas o protesto contra esses políticos”, acrescentou. 






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