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Economia
Terça - 20 de Agosto de 2013 às 13:19
Por: Rodrigo Maciel Meloni

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“No início do ano, a Assembleia Legislativa autorizou o Governo do Estado a contrair um empréstimo no valor de R$ 260 milhões para financiar a recuperação de rodovias, mas nem com o recurso liberado, o problema tem sido resolvido”. A fala do deputado estadual Ezequiel Fonseca (PP), feita em plenário no mês passado, cai como uma luva sobre a atual situação das rodovias estaduais que cortam a região Sudoeste, que ainda não viram a cor do dinheiro, para ser mais exato, de R$ 70 milhões, destinados a recuperação das MT-175, MT-170, MT-248 e MT-343.


 
Na tentativa de sensibilizar o governador Silval Barbosa (PMDB) acerca do alto índice de mortes registradas nestas estradas, 40 vereadores de 18 dos 22 municípios que compõe a região Sudoeste do estado formaram uma comitiva que, em reunião realizada nesta segunda-feira (19), cobrou a efetivação imediata destas obras. “Senão chega o período de chuvas e aí e que não teremos obras mesmo”, ressaltou Fonseca.


 
O grupo reivindicou ainda a destinação de 50% dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para a região, como garantia de que seja dado andamento às obras. O deputado estadual José Riva (PSD) prometeu que a Assembleia Legislativa aprovará o redirecionamento de parte do fundo em 2015.


 
Do secretário adjunto de Pavimentação e Transporte Urbano (Septu), Alaor Alvelos Zeferino de Paula, cobrar resultados. Silval Barbosa garantiu que “quatro empresas vão entrar nesses 240 quilômetros, num investimento de aproximadamente R$ 70 milhões, que já está consignado e assegurado para recuperação, para refazer o asfalto; e tem outras cobranças: a não paralisação do asfalto entre a Reserva do Cabaçal e Araputanga, que nós garantimos que vamos entregar este ano; e o asfalto de Jauru a São Domingos, que também queremos entregar este ano”.


 
Para Ezequiel Fonseca, o problema é ter que ficar cobrando algo que já era para estar em execução. “Entendemos que é difícil se desvencilhar da burocracia e que a abertura de licitação e todo o procedimento posterior leva tempo, mas a região precisa destas obras” observou o parlamentar, que complrmentou: “porém o governador só disse que ia fazer; garantia que é bom mesmo, nada”.


 
O redirecionamento de metade dos recursos, no entendimento dos parlamentares, deve ser feito em caráter de urgência. Mobilizada por Fonseca, que acabou de assumir a presidência do PP e uma postura de oposição ao governo, a comitiva reclamou também da falta de regularização fundiária na região. 


 
O governador frisou que as solicitações devem ser repassadas ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).





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