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Economia
Domingo - 22 de Agosto de 2010 às 13:14

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O INSS vai dispensar, a partir de dezembro, os aposentados e pensionistas que recebem pelo Bradesco de fazer todos os anos a "prova de vida".

A novidade só vale para quem aderir à tecnologia biométrica de leitura da palma da mão do banco, que já está presente em pelo menos um dos caixas eletrônicos de todas as agências do Bradesco no país.

Para utilizar o leitor, o aposentado tem de cadastrar a palma da mão na agência do banco.

Todos os anos, os aposentados e pensionistas precisam fazer um recadastramento nos bancos ou no INSS para provar que está vivo, sob pena de ter o pagamento do benefício suspenso.

O leitor de mão é um scanner que emite raios infravermelhos, que penetram a pele e identificam a pessoa pelo desenho das veias da palma da mão.

Nenhuma pessoa tem o mesmo desenho da mão; nem gêmeos idênticos.

O desenho das veias também não muda com a idade.

No caso, o raio infravermelho localiza a hemoglobina do sangue, proteína responsável pelo transporte de oxigênio, que funciona como elemento de contraste natural.

"Colocou a mão no leitor, eu sei que o aposentado está vivo e que não se trata de um fantasma", disse Renan Mascarenhas, superintendente do Bradesco.

O INSS confirma que aceitou a tecnologia de leitura da mão como prova irrefutável de que o aposentado está vivo. Para isso, o Bradesco enviará ao INSS um arquivo contendo a fotografia das veias de cada aposentado cadastrado.

O próprio INSS estuda adotar a tecnologia de leitura da mão, vendida pela japonesa Fujitsu, em seus postos de atendimento.

O aposentado que estiver de cama ou não conseguir se dirigir à agência bancária poderá receber, como ocorre hoje, o benefício por meio de procuração reconhecida em cartório.






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