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Terça - 20 de Agosto de 2013 às 10:11

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Apesar de ter saído vitorioso das eleições do ano passado em diversos municípios do Estado, o Movimento Mato Grosso Muito Mais (PPS, PV, PSB e PDT) parece ter perdido as forças e pode não estar presente no pleito de 2014. Isto porque, desde a vitória nas urnas em 2012, os partidos que fazem parte do grupo deixaram de se reunir. O primeiro a anunciar a saída foi o Partido Verde (PV).


 
Conforme o presidente da Executiva Estadual da legenda, Aluízio Leite, as siglas estavam distantes e, até o momento, não tinham se reunido para começar as articulações sobre o pleito do ano que vem. “Acredito que o Partido Verde cumpriu sua missão no Movimento Mato Grosso Muito Mais. Ajudamos a eleger o senador Pedro Taques (PDT) e o prefeito Mauro Mendes (PSB) em Cuiabá, na eleição do ano passado. Agora, o Movimento é pretérito, já cumpriu sua missão”, pontua.


 
Desta forma, a sigla optou por deixar o grupo e passou a integrar o “Movimento pela Ética na Política”, do qual também fazem parte PSC, PCdoB, PRTB, PRP, PRB e PTdoB. “O PV deve olhar para frente e buscar consolidar o palanque do nosso candidato a presidente, Fernando Gabeira. Temos que buscar meios para aumentar nossa representatividade aqui no Estado, para fortalecer nosso candidato a nível nacional”, diz.


 
A intenção do “novo” grupo é eleger quatro deputados estaduais e, ao menos, um federal. As legendas acreditam que juntas têm mais chances de aumentar suas representatividades e não descartam participar da eleição majoritária com um candidato ao Senado. No entanto, este assunto só deve ser discutido no início de 2014.


 
Já o presidente estadual do Partido Popular Socialista (PPS), o prefeito de Rondonópolis Percival Muniz, acredita que o Movimento vai voltar a se reunir “no momento certo”. Ele garante que a legenda ainda não deixou o grupo, mas afirma que já está se articulando para o pleito do ano que vem. “O PPS não saiu do Movimento Mato Grosso Muito Mais e, por enquanto, também não está discutindo está possibilidade. Mas o grupo também não tem se reunido. Pode ser que cada partido siga o seu caminho na eleição de 2014, como pode ser que não. Acredito que na hora certa os partidos do Movimento vão se reunir e decidir o futuro do grupo e o caminho que vão seguir”, explica.


 
No entanto, com relação à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB) à frente do Palácio Paiaguás, ambos os partidos admitem a possibilidade de apoiar o projeto de candidatura do senador Pedro Taques. “Este assunto ainda não foi discutido internamente no partido, mas a tendência natural é que isso aconteça”, explica Percival.


 
Apesar disso, o socialista revela que existe um diálogo avançado com PSDB e DEM, para formação de uma chapa. “Tudo ainda é muito recente, embrionário. Estamos na fase de conversa, de conhecimento. É como se fosse um namoro. Lógico que temos facilidade de conversar com o Pedro [Taques], mas o momento ainda é de conhecimento e nem chegamos ao namoro”, pontua.





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