Fundador do Wikileaks é procurado por estupro na Suécia
A Justiça sueca afirmou neste sábado ter emitido uma ordem de prisão contra o fundador do site Wikileaks, Julian Assange, por causa de uma acusação de estupro.
O documento foi emitido na noite de sexta-feira, segundo a responsável pelo departamento de comunicações da promotoria do país, Karin Rosander.
Ela disse à BBC que a polícia sueca estaria tentando contatar Assange, sem sucesso até a manhã do sábado.
No Twitter, Wikileaks cita Assange afirmando que as acusações não fariam sentido.
A mensagem é atribuída diretamente a Assange e afirma que as alegações "parecem, no momento, profundamente perturbadoras".
Em outras mensagens publicadas no Twitter, Wikileaks afirma que "ninguém foi contatado pela polícia sueca".
O site, responsável pela divulgação de dezenas de milhares de documentos secretos do governo americano a respeito da guerra no Afeganistão, disse ter sido alertado para a possibilidade de esperar "truques sujos".
O vazamento revelou detalhes até então desconhecidos do conflito, cobrindo o período entre 2004 e 2009, com informações sobre mortes não divulgadas de civis afegãos, bem como sobre operações sigilosas contra líderes do Taleban.
O governo americano criticou duramente o vazamento, afirmando que colocaria em risco a segurança do país.
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