Defesa de filha de ex-ministro do TSE nega assassinato dos pais
A defesa de Adriana Villela, suspeita de envolvimento no assassinato dos próprios pais, rechaçou ontem as provas apresentadas pela polícia que embasaram seu pedido de prisão temporária.
A arquiteta de 46 anos está presa há quatro dias porque, segundo a polícia, atrapalhou as investigações do assassinato dos pais, o ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela e a advogada Maria Carvalho Villela.
O casal foi morto a facadas em agosto de 2009, junto com a empregada Francisca da Silva.
Os corpos só foram achados três dias depois, no apartamento do casal.
Para o advogado Rodrigo Alencastro, as provas contra Adriana são "precárias".
CONFLITOS
De acordo com a polícia, Adriana tinha um relacionamento conflituoso com a mãe. "Os desentendimentos que ela eventualmente tinha com a mãe eram normais", afirmou Alencastro à Folha.
A defesa pediu o habeas corpus para Adriana, mas a Justiça do Distrito Federal negou. O pedido poderá ser analisado na próxima quinta-feira (26).
Guiomar Cunha, ex-empregada do casal, foi solta ontem, após pedido de habeas corpus.
A Justiça havia mandado soltar anteontem o policial José Augusto Alves.
Os advogados de outros dois presos --Rosa Maria Jaques e João Tocchetto de Oliveira-- também entraram ontem com pedido de habeas corpus ontem.
De acordo com a polícia, todos estavam envolvidos numa estratégia para "plantar" uma prova no apartamento do casal Villela.
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