Candidatos trocam estrutura da coligação e fazem seus vídeos
Para se destacar no escasso tempo de propaganda eleitoral gratuita que sobra aos candidatos a deputado estadual, alguns preferem dispensar a estrutura proporcionada pelas coligações para a gravação do vídeo, que vai ao ar durante o programa e preferem investir em produções próprias. Nesta sexta (20), por exemplo, cinco deles apostaram nesta tática.
Entre eles figuram quatro candidatos já testados nas urnas: a ex-deputada federal Teté Bezerra (PMDB), o ex-deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) e os candidatos à reeleição, Sérgio Ricardo (PR) e Airton Português (PP). Ambos estimaram seus gastos de campanha em R$ 1,5 milhão. O outro concorrente à Assembleia que produziu seu próprio vídeo foi Antônio Galvan (PDT). Para tentar seu primeiro cargo político, ele estabeleceu uma previsão de gastos de R$ 500 mil.
Teté foi a primeira a aparecer no bloco de 17 minutos destinados aos candidatos das proporcionais. Depois de se apresentar como candidata e pedir votos, no final de seu vídeo, aparece a imagem de seu santinho. Na sequência, aparecem outros quatro candidatos de seu partido em uma vinheta padrão. Na prestação de contas da esposa do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), enviada à Justiça Eleitoral no último dia 3 não foi informado que ela teve gastos com produção de programas de rádio, TV ou vinhetas.
Quem declarou maior gasto com a produção de jingles, vinhetas e slogans foi Sérgio Ricardo, que investiu R$ 3 mil neste tipo de material. No programa de estréia, sua aparição na propaganda eleitoral foi marcada por uma falha no áudio, mas no programa desta sexta o problema foi solucionado e ele já pode pedir em alto e bom som para que seus eleitores vissem seu número estampado na tela.
Já Galvan preferiu não arriscar tanto em seu projeto e informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um gasto de R$ 699 com esse tipo de material. Os outros candidatos não informaram os valores das produções em suas prestações de contas.
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