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Terça - 20 de Agosto de 2013 às 08:42

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Apesar de o governo do Estado já ter ultrapassado a meta de contratar cerca 10,5 mil novos servidores, o procurador-geral de Mato Grosso, Jeans Prochnow Júnior, afirma que a administração pública não tem outra estratégia para evitar que o Judiciário continue acatando os mandados de segurança de candidatos do último concurso público que ficaram na lista de classificados. 

Cerca de 30% dos candidatos que foram nomeados em 2013 conseguiram ingressar no governo através de decisões judiciais e assumiram seus cargos antes da convocação espontânea pelo Estado. 

Segundo a secretaria de Administração, isto tem causado um desajuste nas contas do governo. “As decisões judiciais devem ser cumpridas. Nós recorremos de todas as maneiras, mas não há uma nova estratégia”, afirma o procurador-geral. 

Prochnow ressalta que a Procuradoria Geral do Estado tenta garantir que apenas os classificados que atingiram pelo menos a nota de corte, que seria o mínimo necessário, consigam tomar posse. 

Além de restringir a quantidade de contratações e evitar que a máquina pública “inche”, a medida visa garantir a qualidade no serviço público. 

Apesar disso, o secretário de Administração, Francisco Faiad, afirma que ainda faltam 189 aprovados no concurso de 2010 para ser chamados. A convocação deles deve ocorrer até junho de 2014. 

Conforme Faiad, o governo do Estado tem feito um esforço para substituir funcionários contratos por efetivos. O maior gargalo é na Educação. 

Atualmente, Mato Grosso tem de 20 a 25 mil funcionários temporários. No total, são cerca de 103 mil servidores, o que correspondem a uma pessoa a cada 30 habitantes. (TA) 





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