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Economia
Sexta - 20 de Agosto de 2010 às 10:45
Por: Charlise Morais

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Candidatos mentem mais na formação acadêmica e em relação à fluência em outro idioma
Candidatos mentem mais na formação acadêmica e em relação à fluência em outro idioma

Aumentar ou incluir informações falsas nos currículos profissionais para tornar o documento mais atraente pode virar crime com pena de detenção, que vai de dois meses a até dois anos. A tipificação desta fraude como crime está prevista em projeto de lei de autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT), que tramita na Câmara dos Deputados e que, recentemente, recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para que uma pequena mentira não vire um grande problema, o trabalhador precisa ficar atento às informações prestadas. “O currículo é um documento. A única diferença é que ele não é expedido por um órgão público, mas pela própria pessoa. Porém deve ter a mesma seriedade e não pode ser levado na brincadeira”, argumenta o especialista em mercado de trabalho e diretor-geral da empresa Trabalhando.com, Renato Grinberg.

“Colocar no currículo uma qualificação mais avançada do que o candidato realmente possui não é uma boa ideia. “Isso é desmascarado facilmente pelo entrevistador. Ao invés de mentir e ficar sujeito a passar vergonha, o ideal é buscar essa qualificação, encarar isso como uma oportunidade e investir na carreira”, diz Grinberg.

Para que o currículo seja bem recebido pelo recrutador, o especilista recomenda que se ressalte os pontos mais importantes e deixe o documento bonito e fácil de ler. “Isso não quer dizer que é preciso enfeitar o documento, mas deixá-lo legível”. Grinberg completa: “Mesmo que o candidato não tenha experiência na área pretendida, o ideal é deixar claro que ele tem força de vontade e capacidade para aprender.”





Fonte: eBand

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