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Cidades/Geral
Quarta - 18 de Agosto de 2010 às 13:07
Por: Ronaldo Couto

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A família da menina Lívia Vitória Martins Andrade, 7 anos, decidiu que vai acionar na Justiça os médicos e os estados de Mato Grosso e Goiás pela morte da garota em dezembro de 2009. A menina morreu em Goiânia depois de ter saído às pressas de Barra do Garças (MT) rumo ao estado vizinho com suspeita de dengue hemorrágica.

Todavia, a família soube nove meses depois que Lívia morreu de pneumonia e não de dengue. Portanto os médicos estavam medicando a menina de forma equivocada. “Eles erraram no diagnóstico, se percebessem que era uma pneumonia quem sabe minha filha estaria viva”, argumenta o pai da menina.

Elton Martins da Costa, pai de Lívia, está com a documentação que recebeu do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) do estado de Goiás, a qual desmente o laudo fornecido pelo Instituto Médico Legal (IML) que havia colocado como causa-morte dengue hemorrágica. “Eu fiquei sabendo agora dessa situação e quero uma explicação dos médicos e dos estados” acrescentou.

Lívia começou a passar mal do dia 7 de dezembro, uma terça-feira, e foi encaminhada para o hospital com suspeita de dengue. Posteriormente ele foi retirada às pressas para Goiânia, onde chegou na sexta-feira, dia 11 do mesmo mês. O quadro dela agravou-se no sábado ao ponto da família sair do hospital da Criança à procura de um leito de UTI, mas era tarde e ela faleceu no domingo dia 13.

Segundo Elton, a família decidiu entrar na Justiça para que haja uma punição aos culpados e que as autoridades corrijam as falhas com relação ao sistema de saúde, que cometeu erros em Barra do Garças e também em Goiânia

A morte de Lívia aconteceu no período mais agudo da epidemia de dengue, que "varreu" a cidade de Barra do Garças. Naquela época "tudo era dengue" para as autoridades e os casos eram tratados da mesma forma.

A família da meninavai entrar com ação de danos morais com pedido de indenização contra os estados de Mato Grosso - onde a menina foi atendida inicialmente - e também o estado de Goiás - onde ela faleceu.

Os médicos e procedimentos serão questionados durante a ação, que deve ser longa, mas, segundo o pai da menina, não importa, ele entende que a morte de Lívia não pode ficar em vão. “Quero Justiça para que outros não padeçam da mesma forma” finalizou.






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