MT lidera pelo 2° mês seguido ranking de cheques honrados

Mato Grosso puxa o índice de cheques honrados no Brasil, que atingiu em julho deste ano o maior patamar de 2010. Do total de cheques emitidos no país no mês passado, 97,63% foram honrados, o que equivale a um crescimento de 0,12% frente ao mês de junho e ao mesmo período no ano anterior (que marcava 97,51%). Esses números representam uma queda de 4,82% na inadimplência do país.

Segundo dados divulgados ontem pela TeleCheque, empresa especializada em verificação de crédito em compras com cheques, no ranking de 20 estados, Mato Grosso ocupa o primeiro lugar com índice de quitação dos cheques de 98,78%, a frente de São Paulo (98,70%) e Goiás (98,58%).

Na comparação com junho de 2009, a pesquisa apurou uma diminuição da inadimplência com cheques em Mato Grosso de 48,74%. Com isso, os mato-grossenses, pelo segundo mês consecutivo, se mantiveram no topo da lista de cheques honrados. Na tabela dos bons pagadores por segmento, os melhores foram Postos de Combustíveis e Móveis e Decoração (98,60% ambos), Ensino (97,91%), Saúde (97,88%) e Vestuário (97,86%).

Dez estados registram desempenho abaixo da média nacional, de 97,63%: Bahia, Rio Grande do Sul, Maranhão, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, Alagoas e Pernambuco.

"O momento econômico do Brasil é muito favorável as compras, já que tivemos uma forte recuperação de renda e de emprego. Aliado a isso, o consumidor também está mais consciente e responsável no consumo a prazo", explica José Antonio Praxedes Neto, presidente da TeleCheque.

De acordo com a TeleCheque, a tendência é de que a inadimplência continue caindo nos próximos meses, pois os consumidores devem concentrar seus esforços para não perderem o crédito na praça. "Esse crescimento no índice de bons pagadores reflete o amadurecimento da população brasileira em função dos muitos endividamentos já enfrentados em nosso país. Agora, o momento é de poupar e comprar adequadamente, aproveitando as vantagens que o cheque proporciona ao lojista e cliente, com prazos mais flexíveis e juros menores", completa Praxedes. (Com assessoria)