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Domingo - 15 de Agosto de 2010 às 23:04
Por: Regina Rito

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Sergio Guerreiro/vc repórter
Milene Domingues vai estrear na televisão como comentarista
Milene Domingues vai estrear na televisão como comentarista

Milene Domingues, ex-jogadora de futebol e ex-mulher do craque Ronaldo, com quem teve Ronald, de 10 anos, estreia como comentarista de Belas Na Rede, da Rede TV!, dia 22, às 19h, ao lado de Paloma Tocci, Juliana Cabral, Marília Ruiz e Gabriela Pasqualin. Solteira há um ano, desde que terminou o namoro de cinco anos e meio com o também jogador David Aganzo, Milene, 31, por enquanto não pensa em ter filhos, mas, se depender do filho Ronald, será mãe em breve: "Ele me deu um prazo de dois anos para engravidar. Quer ganhar um irmãozinho".

- Como foi o convite para apresentar o programa?
Maravilhoso. Apesar do meu trabalho na Espanha e de ter sido comentarista na Itália, ser contratada aqui no Brasil é bem melhor. Emprego fixo. Além der ser um projeto lindo, com cinco mulheres falando de futebol. É um formato que ainda não existia na TV. É uma honra. Sou afortunada por fazer o que amo. Também não tenho mais como ficar longe do Brasil, meu filho não quer saber mais da Espanha, não quer ficar longe da família. Juntou o útil ao agradável.

- Vai fazer matérias no exterior?
Minha participação normal seria estar no estúdio comentando as partidas, as rodadas, os lances com as meninas, mas agora tenho que ir para Madri tentar resolver minhas coisas. (De lá, ela fará matérias com craques brasileiros que jogam na Europa). Tenho uma vida lá. Faz 11 anos que moro fora. Não é só fechar a casa e vir embora.

- Teme algum tipo de preconceito por só ter mulheres comentando futebol?
Não. Vamos dar uma visão um pouco mais feminina ao esporte, mas não vamos falar das pernas dos jogadores. Crítica sempre tem e com a vida que tive já recebi muitas. Fico com as coisas boas, as ruins eu apago...

- É vaidosa? Já fez plástica?
Não sou escrava da moda. Gosto dos cuidados básicos, como unhas bem feitas. Já fiz plástica na orelha. Achava que era de abano. Me arrependi porque só gastei dinheiro, continua tudo igual. Mas não tenho mais esse complexo. Desde que não coloque a vida em risco, não sou contra plástica. Mas até agora estou feliz.

- Já foi chamada de Maria Chuteira?
Não tenho esse perfil. Não sou bonitona nem gostosona, sou uma brasileirinha normal. Sofri preconceito quando jogava futebol aos 12 anos, não por namorar jogadores. Dos meninos, porque achavam que ia atrapalhar o jogo. Das meninas, porque os pais pensavam que eu não era boa influência, porque podia masculinizá-las.

- Como está sendo a adaptação do Ronald no Brasil?
Ótima! Ele está na escola desde fevereiro. Eu tinha um pouco de preocupação em relação ao português escrito. A gente sempre falou português com ele, desde que nasceu, mas foi alfabetizado em inglês e tem o espanhol como segunda língua. O colégio de lá é internacional e indicou um aqui, que segue o mesmo ensino e tem o mesmo calendário. Ele teve que fazer uma prova e se saiu muito bem por causa da leitura. A gente lê muito.

- Você e Ronaldo já se entenderam em relação à pensão (o jogador entrou com ação para reduzir para 2.500 euros, pouco mais de R$ 6 mil)?
Nunca vou entender essa situação. Na primeira instância, o juiz não aceitou diminuir, agora está na segunda parte. Vamos ver no que vai dar...

- Como Ronald lida com o sucesso dos pais e o assédio?
Ele sabe que o pai é famoso, meus trabalhos na Espanha eram todos na TV e as pessoas me paravam nas ruas. Mas ele leva numa boa, não se deslumbra, é bem consciente. Às vezes, fica de saco cheio, porque é uma criança. Se vai a um parque de diversões, quer brincar, não deseja tirar fotos. Fico de escudo. Mas, por enquanto, não teve nenhum problema.

- Qual é a relação dele com o pai, as irmãs e a madrasta (Bia Antony)?
Ele adora criança. A Maria Sophia, que já está um pouco maior, fala, anda, ele fica amarradão. É todo paciente, gosta de cuidar. Com ela (Bia), eu não sei. Não tenho muito contato, mas deve ser bom. Muitas vezes ele vai para a casa do pai, a relação é mais próxima agora.

- Como você e Ronaldo dividem a guarda do filho? A visitação foi estipulada pela Justiça?
Existe essa parte sim, mas ele tem livre acesso ao Ronald. Não sou daquelas mães que falam: "Um fim de semana é seu, o outro é meu". Ronald escolhe.

- Com relação às polêmicas que envolvem Ronaldo, como faz para não afetar seu filho?
Ele não fica na Internet procurando notícias. É um meninão, só tem tamanho. Gosta de ver desenho, videogame e toca saxofone. Faz natação desde os 6 meses, porque tinha sopro no coração e bronquite. O sopro é do tipo que, em 90% dos casos, desaparece aos 18 anos. Os outros 10% convivem a vida inteira com isso, podem praticar esportes normalmente. Cristiano Ronaldo tem sopro no coração, por exemplo. Ronald tem muito fôlego, mas já disse que não quer ser jogador de futebol.

- Ronaldo participa da educação do filho?
Estamos separados há oito anos, a distância é grande e ele tem uma vida corrida. Na verdade, fico com a educação, que curto demais, sou o tipo de mãe que nunca levantou a mão para o filho, sempre foi na conversa. Tenho sorte de ter um menino tranquilo.

- Pensa em se casar de novo ou ficou com trauma?
Trauma até tive, mas quero me casar de novo, sim (risos). Acho muito burocrático casamento no papel, mas adoraria ter outra pessoa na minha vida e ser mãe novamente.

- Por que sempre namorou jogadores?
Acho que é sina. É pelo convívio mesmo, é o meu meio. Mas rezo para que o próximo não seja jogador. Nada contra, já tive duas experiências e foram suficientes. Se puder ser diferente, melhor. 






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