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Tecnologia
Sábado - 14 de Agosto de 2010 às 18:20

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Claro, Oi, TIM e Vivo adotam diferentes estratégias para diminuir o número de reclamações e melhorar a qualidade do serviço de banda larga móvel.

Algumas operadoras tentam desvincular os planos de velocidades e atrelá-los a tempo e tráfego de dados --embora a velocidade de referência continue existindo sempre e seja de 1 Mbps.

CLARO

A Claro aposta na troca gradual da transmissão por micro-ondas pela transmissão por fibra para turbinar o serviço de internet 3G. "Estamos fazendo investimentos bilionários em fibra. Isso vai melhorar bastante a nossa capacidade de transmissão e aumentar a qualidade do serviço" diz Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor agregado da Claro.
A empresa também parou de vender planos baseados em velocidade.

TIM

A TIM se aproxima do conhecido sistema das LAN houses para tornar os planos mais amigáveis. Desde 16 de julho, a compra agora é feita por quantidade de horas.
"Fizemos uma remodelagem. Vamos vender um pacote de horas. O usuário usufrui, durante o tempo contratado, da velocidade disponível naquele momento, que varia conforme os fatores externos como volume de tráfego na rede e obstáculos naturais ao sinal", diz Rafael Marquez, responsável por ofertas convergentes da TIM.

VIVO

Para a Vivo, estabilidade é mais importante que velocidade. "São muitas as variáveis que influenciam no serviço. A nossa preocupação é a experiência de uso com estabilidade" diz o Hugo Janeba, vice-presidente de marketing e inovação da Vivo.
"O ponto da velocidade máxima possível é irrelevante se o cliente tiver uma oscilação grande na experiência de uso. Às vezes é mais importante 400 ou 500 Kbps de velocidade estável do que atingir 1,2 Mbps e minutos depois cair para 200 Kbps", afirma Janeba.

OI

A Oi entrou em contato por meio de sua assessoria de imprensa, que enviou uma nota via e-mail, na qual diz: "A Oi informa que o serviço 3G dispõe de capacidade suficiente para suportar o crescimento do tráfego e do número de usuários, sem prejuízo para seus serviços de voz. A Oi entende que o serviço 3G deve ser complementar à banda larga fixa e não substituto e investe constantemente na ampliação da rede e na infraestrutura de sua plataforma de dados no Brasil." 






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