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Entidades governamentais e privadas se reuniram para traçar mudanças e medidas necessárias ao amparo do desabrigados e retomada da indústria
Reconstrução em Marcelândia começa a ser planejada
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Arrasada pelo fogo, a cidade de Marcelândia (distante 720 quilômetros de Cuiabá) talvez nunca volte a ser a mesma. Com os incêndios controlados, os desafios da cidade estão concentrados na reconstrução do complexo industrial, criação de vagas de trabalho para a população desempregada, construção de casas para os desabrigados e readequação do setor madeireiro. A duras penas, o município aproveita a situação para reparar irregularidades que se arrastavam há décadas.
Em reunião ocorrida na tarde de ontem na sede do Ministério Público da cidade, representantes do setor público, privado e entidades do Judiciário traçaram metas para colocar Marcelândia novamente nos trilhos, desta vez, nos da sustentabilidade.
Os descartes despreocupados do pó de serragem que se transformavam em verdadeiras montanhas ao fundo das madeireiras terão destino adequado. Foram esses resíduos que ajudaram a propagar com maior força as labaredas de fogo que destruíram em horas 80% do setor industrial da cidade. Queimando, essas sobras de madeira ainda liberam fumaça que encobre Marcelândia.
Em entrevista ao Diário, o prefeito da cidade, Adalberto Diamante, informou que uma área coletiva para descarte da serragem será construída a cinco quilômetros da cidade, com infraestrutura e equipamentos necessários para contenção de possíveis incêndios. “Vamos destinar essa área que vai contar ainda com um vigia para que os incêndios que surjam sejam contidos com maior rapidez”, confirma.
Uma indústria da cidade já sinalizou que pretende beneficiar o pó de serragem produzido, transformando-o em “briquetes” – bolas de serragem prensada para queima em caldeiras e fornos caseiros. Com recursos do governo do Estado, uma nova vila será erguida para os desabrigados. O local escolhido será mais próximo da região central da cidade e contará com 150 novas casas. Marleide da Silva, grávida de cinco meses e mãe de outros dois filhos será beneficiada. Ela teve sua casa totalmente destruída. De tudo que conseguiu acumular, só sobraram a roupa do corpo e os documentos. “Nossa colônia pegou fogo rapidamente e não sobrou nada. Só deu tempo para eu ligar pro meu marido e pegar a minha filha”, aponta.
A Secretaria de Assistência Social do município, até o fechamento da edição, já havia cadastrado 77 famílias que irão receber assistência nos abrigos improvisados. A situação não é pior porque muitas das vítimas estão em casas de parentes e vizinhos. Estimativas da prefeitura apontam que existam 200 pessoas atingidas diretamente pela tragédia.
Como as madeireiras destruídas não tinham seguro contra desastres, o setor se organiza para que a economia de Marcelândia não se afunde ainda mais. Para o presidente da Associação das Madeireiras, Algacir Fistarol, a solução é partir para os financiamentos. “Com esses recursos pretendemos construir novos barracões que foram destruídos”, sinaliza. Ele estima que, em 60 dias, atividade madeireira estará em pleno funcionamento. Peritos investigam as causas do incêndio. Três locais de pastagem teriam iniciado as chamas.
Em reunião ocorrida na tarde de ontem na sede do Ministério Público da cidade, representantes do setor público, privado e entidades do Judiciário traçaram metas para colocar Marcelândia novamente nos trilhos, desta vez, nos da sustentabilidade.
Os descartes despreocupados do pó de serragem que se transformavam em verdadeiras montanhas ao fundo das madeireiras terão destino adequado. Foram esses resíduos que ajudaram a propagar com maior força as labaredas de fogo que destruíram em horas 80% do setor industrial da cidade. Queimando, essas sobras de madeira ainda liberam fumaça que encobre Marcelândia.
Em entrevista ao Diário, o prefeito da cidade, Adalberto Diamante, informou que uma área coletiva para descarte da serragem será construída a cinco quilômetros da cidade, com infraestrutura e equipamentos necessários para contenção de possíveis incêndios. “Vamos destinar essa área que vai contar ainda com um vigia para que os incêndios que surjam sejam contidos com maior rapidez”, confirma.
Uma indústria da cidade já sinalizou que pretende beneficiar o pó de serragem produzido, transformando-o em “briquetes” – bolas de serragem prensada para queima em caldeiras e fornos caseiros. Com recursos do governo do Estado, uma nova vila será erguida para os desabrigados. O local escolhido será mais próximo da região central da cidade e contará com 150 novas casas. Marleide da Silva, grávida de cinco meses e mãe de outros dois filhos será beneficiada. Ela teve sua casa totalmente destruída. De tudo que conseguiu acumular, só sobraram a roupa do corpo e os documentos. “Nossa colônia pegou fogo rapidamente e não sobrou nada. Só deu tempo para eu ligar pro meu marido e pegar a minha filha”, aponta.
A Secretaria de Assistência Social do município, até o fechamento da edição, já havia cadastrado 77 famílias que irão receber assistência nos abrigos improvisados. A situação não é pior porque muitas das vítimas estão em casas de parentes e vizinhos. Estimativas da prefeitura apontam que existam 200 pessoas atingidas diretamente pela tragédia.
Como as madeireiras destruídas não tinham seguro contra desastres, o setor se organiza para que a economia de Marcelândia não se afunde ainda mais. Para o presidente da Associação das Madeireiras, Algacir Fistarol, a solução é partir para os financiamentos. “Com esses recursos pretendemos construir novos barracões que foram destruídos”, sinaliza. Ele estima que, em 60 dias, atividade madeireira estará em pleno funcionamento. Peritos investigam as causas do incêndio. Três locais de pastagem teriam iniciado as chamas.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/118960/visualizar/
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