Rondonópolis segue em destaque nas exportações

Rondonópolis, maior polo agroindustrial do sul de Mato Grosso, localizada a 210 quilômetros de Cuiabá, segue por mais um mês liderando o ranking estadual entre os maiores municípios exportadores do Estado e registrando perdas em relação ao realizado no ano passado.

No acumulado destes sete meses, Rondonópolis soma receita de US$ 511,24 milhões, volume 15,26% abaixo dos US$ 589,29 milhões contabilizados em igual período de 2009. A redução expressiva dos embarques de soja em grão e óleo de soja afetaram as relações comerciais no município. Seguem em destaque no ranking local Sapezal (2°), Nova Mutum (3°), Cuiabá (4°) e Sorriso (5°).

Sazepal, segundo lugar e que vinha em plena ascensão desde o início do ano, registrou em julho a primeira queda sobre a receita oriunda das exportações. A agrícola cidade do noroeste mato-grossense, 460 quilômetros de Cuiabá, acumula exportações de US$ 369,43 milhões, cifras 12,88% menores em relação aos US$ 424,07 milhões contabilizados em igual período de 2009. A redução dos embarques do complexo soja reduziu as vendas das cidades com perfis diferentes para o mesmo produto. Nova Mutum (269 quilômetros a médio norte de Cuiabá) foi o município que mais evoluiu entre os cinco primeiros com expansão de 37,50%, ao sair de US$ 262,17 milhões em 2009 para US$ 360,50 milhões. Cuiabá ampliou em 11,18% as exportações ao somar US$ 326,75 milhões contra US$ 293,89 milhões. E, por fim, Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), com queda 26% ao somar US$ 258,44 milhões em 2010 contra US$ 327,39 milhões 2009.

BRASIL - Na balança comercial dos municípios, Angra dos Reis (RJ) manteve a primeira colocação com embarques de US$ 5 bilhões nos sete primeiros meses do ano. Dentre os dez mais bem colocados nas vendas internacionais, a cidade de São Paulo (SP) aparece em segundo lugar com US$ 3,6 bilhões, seguida por Parauapebas (PA), com US$ 3,1 bilhões.

Do quarto até o décimo no ranking aparecem Santos (SP), com US$ 2,8 bilhões, São José dos Campos (SP), com US$ 2,5 bilhões, Itabira (MG), com US$ 2,47 bilhões, Paranaguá (PR), com US$ 2,45 bilhões, São Bernardo do Campo (SP), com US$ 2,1 bilhões, Vitória (ES), com US$ 2,08 bilhões e Macaé (RJ), com US$ 2,05 bilhões.