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Volume exportado em 2010 gerou divisas na cifra de US$ 29,75 milhões para MT
Embarques chegam a 23,69 mil toneladas em junho
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Os embarques estaduais de carne bovina, no último mês de junho, registraram 23,69 mil toneladas, segundo levantamento do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola). Deste total, 4,5 mil toneladas foram destinadas ao Egito, que obteve um share de 19,17% do total embarcado. Este volume mensal de exportações para o Egito foi o maior desde agosto de 2006. Comparado ao mês anterior, quando o share registrou 9,45%, o incremento foi de 2,67 mil toneladas.
O Imea aponta que apesar da alta, a média mensal dos embarques em 2010 ficou em 1,99 tonelada de carcaça, demonstrando que este envio de mais de quatro mil toneladas “é atípico em relação às exportações vistas nos outros meses do ano”. Deste modo, o mercado egípcio ainda tem espaço para crescer na participação das exportações de carne do Estado.
Com o acordo de livre comércio firmado entre os países do Mercosul e o Egito, que prevê a eliminação gradual da atual alíquota da taxa de importação de 65%, espera-se o aumento do intercâmbio comercial. O acordo é visto como a oportunidade para a produção de carnes de Mato Grosso, tendo em vista que o Estado já envia parte de sua produção para o Egito. Neste ano já foram exportadas para aquele país africano 11,95 mil toneladas, representando 10% do total exportado pelo Estado no ano.
O volume exportado em 2010 gerou divisas na cifra de US$ 29,75 milhões para Mato Grosso. A cadeia produtiva de carne acredita que com o acordo, os embarques de carnes para o Egito vão ficar mais atrativos.
OFERTA E DEMANDA – O boletim do Imea ressalta que com base nos números da capacidade de abate real dos frigoríficos de julho e nos dados da previsão do prazo de entrega dos animais de confinamento, foi estimada uma taxa de utilização desta capacidade de abate com os animais oriundos das unidades confinadoras.
Junho e julho utilizarão respectivamente 5% e 12% da capacidade, dando início às entregas dos animais acabados dos confinamentos. O mês que deve ter a maior taxa de utilização será outubro, que registrou 31%, seguido por setembro (26%) e outubro (24%).
Esta maior utilização em outubro é justificada pela entrega de 122,3 mil cabeças nos frigoríficos mato-grossenses neste mesmo mês. Deste modo, a oferta destes animais nos próximos meses é de grande relevância no abate total do Estado, mesmo com a redução observada no total confinado este ano, de 15,7%.
Com relação ao mercado de reposição, Mato Grosso registrou um pequeno recuo nos preços comparado ao mês anterior. Com a diminuição da oferta, houve valorização nos preços do gado para reposição, no comparativo do mês de julho com o mesmo período do ano passado. O gado magro acumula alta, com destaque para a valorização da bezerra desmamada, novilha de 18 meses e vaca solteira. Este aumento nos preços dos animais para reposição foi sustentado pelo preço pago pelo boi gordo, que com sua recuperação obteve no mesmo intervalo de tempo um acréscimo de 9,96% (R$ 6,66 por arroba).
A relação de troca da saca do milho com a arroba do boi gordo, em um período anual, demonstrou oscilação de julho de 2009 a julho de 2010, obtendo a sua melhor relação de troca em julho deste ano. Neste período se comprou 9,80 sacas de milho com uma arroba. Esta alta verifica-se devido à valorização da arroba e ao recuo do preço da saca, que em média ficou no mês de julho a R$ 73,54/arroba e a saca de milho a R$ 7,51. O motivo da baixa nos preços do milho foi devido ao grande estoque da safra passada.
O Imea aponta que apesar da alta, a média mensal dos embarques em 2010 ficou em 1,99 tonelada de carcaça, demonstrando que este envio de mais de quatro mil toneladas “é atípico em relação às exportações vistas nos outros meses do ano”. Deste modo, o mercado egípcio ainda tem espaço para crescer na participação das exportações de carne do Estado.
Com o acordo de livre comércio firmado entre os países do Mercosul e o Egito, que prevê a eliminação gradual da atual alíquota da taxa de importação de 65%, espera-se o aumento do intercâmbio comercial. O acordo é visto como a oportunidade para a produção de carnes de Mato Grosso, tendo em vista que o Estado já envia parte de sua produção para o Egito. Neste ano já foram exportadas para aquele país africano 11,95 mil toneladas, representando 10% do total exportado pelo Estado no ano.
O volume exportado em 2010 gerou divisas na cifra de US$ 29,75 milhões para Mato Grosso. A cadeia produtiva de carne acredita que com o acordo, os embarques de carnes para o Egito vão ficar mais atrativos.
OFERTA E DEMANDA – O boletim do Imea ressalta que com base nos números da capacidade de abate real dos frigoríficos de julho e nos dados da previsão do prazo de entrega dos animais de confinamento, foi estimada uma taxa de utilização desta capacidade de abate com os animais oriundos das unidades confinadoras.
Junho e julho utilizarão respectivamente 5% e 12% da capacidade, dando início às entregas dos animais acabados dos confinamentos. O mês que deve ter a maior taxa de utilização será outubro, que registrou 31%, seguido por setembro (26%) e outubro (24%).
Esta maior utilização em outubro é justificada pela entrega de 122,3 mil cabeças nos frigoríficos mato-grossenses neste mesmo mês. Deste modo, a oferta destes animais nos próximos meses é de grande relevância no abate total do Estado, mesmo com a redução observada no total confinado este ano, de 15,7%.
Com relação ao mercado de reposição, Mato Grosso registrou um pequeno recuo nos preços comparado ao mês anterior. Com a diminuição da oferta, houve valorização nos preços do gado para reposição, no comparativo do mês de julho com o mesmo período do ano passado. O gado magro acumula alta, com destaque para a valorização da bezerra desmamada, novilha de 18 meses e vaca solteira. Este aumento nos preços dos animais para reposição foi sustentado pelo preço pago pelo boi gordo, que com sua recuperação obteve no mesmo intervalo de tempo um acréscimo de 9,96% (R$ 6,66 por arroba).
A relação de troca da saca do milho com a arroba do boi gordo, em um período anual, demonstrou oscilação de julho de 2009 a julho de 2010, obtendo a sua melhor relação de troca em julho deste ano. Neste período se comprou 9,80 sacas de milho com uma arroba. Esta alta verifica-se devido à valorização da arroba e ao recuo do preço da saca, que em média ficou no mês de julho a R$ 73,54/arroba e a saca de milho a R$ 7,51. O motivo da baixa nos preços do milho foi devido ao grande estoque da safra passada.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/119112/visualizar/
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