Mendes entrou no fogo cruzado dos políticos com experiência
Apesar de não ter ocupado um mandato eletivo, como os adversários Wilson Santos e Silval Barbosa, Mauro Mendes também participou do fogo cruzado que foi o debate realizado ontem pela TV Cidade Verde. Mesmo com uma polarização de comparação de governos, com perguntas e respostas carregadas de ironia entre o tucano o peemedebista, Mauro se manteve presente na discussão.
Ele falou sobre temas polêmicos, como o suposto superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de maquinário pelo governo e das fraudes nas licitações das obras do PAC em Cuiabá.
Ele se mostrou muito mais desenvolto do que há dois anos, quando foi candidato a prefeito de Cuiabá, e acabou perdendo no segundo turno para Wilson Santos.
Com discurso preparado, Mauro se coloca como o candidato novo, enquanto os outros dois candidatos têm perfis parecidos. “O crescimento do Estado tem que se transformar em desenvolvimento. Não posso dizer que sou o melhor, mas posso dizer que minha história é diferente dos outros candidatos, que são ligados a grupos políticos que estão há mais de 20 anos no poder”.
Como é o presidente licenciado da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Mauro se diz preparado para conseguir atingir a meta de criar 200 mil novos empregos no Estado nos próximos quatro anos. Para tanto, ele pretende fortalecer o setor da industrialização em Mato Grosso, usando um chavão, agregando valor aos produtos, investindo na micro e pequena empresa.
Mas mesmo não tendo um governo para atirarem pedra, Mauro não saiu incólume do programa. A questão dos incentivos fiscais que sua empresa, a Bimetal, em comparação com benefícios que ela retorna para a sociedade, foi questionada pelos adversários.
O empresário explicou, didaticamente, que os incentivos fiscais são legais e são uma política que acontece em todo o Brasil. “No meu governo vou continuar concedendo incentivos ficais às empresas de Mato Grosso. Elas geram emprego e renda”, disse o candidato.
Mesmo tendo uma participação pouco expressiva no debate, o candidato Marcos Magnos (Psol) apontou a contradição de Mauro em estar num partido socialista, sendo que ele, Mauro, e seu vice, o empresário Otaviano Pivetta, são “os exemplos do capitalismo”. Mauro lembrou que começou sua empresa do nada, com muito trabalho, e por isso está preparado para administrar o Estado.
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