"Fui contratado como técnico e não como ídolo", diz Renato Gaúcho

Em sua primeira entrevista coletiva como técnico do Grêmio, Renato Gaúcho se emocionou e exaltou seu retorno ao clube que o projetou. Considerado por muitos como o maior jogador da história do time tricolor, o comandante preferiu minimizar sua condição de ídolo e deu espaço à cautela. "Fui contratado como técnico e não como ídolo", ressaltou.

Recepcionado por uma multidão no aeroporto Salgado Filho, Renato Portaluppi destacou a emoção sentida pela sua volta - o treinador foi recebido por milhares de torcedores. "É sempre bom ser recebido pela torcida do Grêmio, que eu tenho guardada no coração. Fiquei bastante emocionado", disse,

"Somente com o passar do tempo é que o torcedor vai conhecer meu trabalho, mas é só pegar meus números e ver como eu sou como técnico. Sempre busco superar minhas marcas", disse o técnico sobre sua carreira como treinador. Sobre o atual grupo do Grêmio, Portaluppi minimizou as farpas entre os atletas ocorrida nos últimos dias, apontou soluções e disse que pretende tirar o time tricolor da situação ruim em que se encontra atualmente - o clube está na zona de rebaixamento do Brasileiro.

"O Grupo do Grêmio é muito bom e os jogadores são diferenciados, mas quero sair dessa situação no Campeonato Brasileiro em primeiro lugar. Sobre as brigas internas, jogador é profissional e tem suas responsabilidades, e eu apago incêndios com diálogos", ressaltou. "No momento, minha prioridade é vencer o Goiás", acrescentou, sobre o confronto desta quinta-feira, no Olímpico, às 19h30.

Quando mais uma vez questionado sobre sua condição de grande atleta da história do Grêmio, Renato mais uma vez foi enfático, e concluiu: "Não tenho medo de perder o status de ídolo. Senão, não estaria aqui hoje", destacou o maior ídolo de todos os tempos com a camisa tricolor gaúcha, autor dos dois gols do único título mundial da história do Grêmio.