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Quinta - 12 de Agosto de 2010 às 12:21

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O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, se reunirá com sindicalistas filiados à Central na próxima segunda-feira (16), às 14h, na sede do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT). O objetivo é discutir a participação da sociedade na elaboração das propostas políticas durante o período eleitoral. Esta é uma das premissas da Plataforma da CUT para as Eleições 2010, cujo lançamento ocorrerá às 19h do mesmo dia.

Lançada oficialmente no dia 1º de maio, a Plataforma da CUT para as Eleições 2010 é resultado de um ciclo de debates e reflexões, iniciado em 2005, para a conformação de uma estratégia mais articulada da Central no enfrentamento dos grandes temas nacionais e do seu posicionamento diante da sociedade. Dessa forma, a CUT e suas entidades orgânicas e filiadas têm o compromisso de divulgá-la e de promover seus valores para o maior número possível de pessoas.

Além disso, a Plataforma servirá permanentemente como instrumento de pressão e cobrança sobre os candidatos, posteriormente, sobre os eleitos pelo voto popular. Também pode ser utilizada como referência nos debates no local de trabalho, nas assembleias, na elaboração de campanhas salariais. Deve ser carregada nas entrevistas para jornais, rádios, TVs e outros. Ou seja, a Plataforma pode e deve ser usada para suscitar debates e atos em todas as regiões do País, ao longo deste ano.

As propostas contidas no documento são muitas, mas com formulação descomplicada e sem excessos. Elas dialogam entre si, complementam-se e apontam na mesma direção. “É o nosso dever mobilizar a sociedade, os dirigentes sindicais e buscar o diálogo com os candidatos no sentido de que incluam, em suas propostas, aspectos deste documento”, destaca o presidente interino da CUT em Mato Grosso, João Dourado.

A Plataforma da CUT para as eleições 2010 agrupa três eixos: “Valorização do Trabalho”; “Igualdade, distribuição de renda e inclusão social”; e “Estado Democrático com caráter público e participação ativa da sociedade”. Em cada um deles, estão elencadas propostas que contribuam para um Estado que desempenhe o papel de indutor de um novo modelo e promotor da cidadania, segundo os princípios democráticos, assentado na ampliação e garantias de direitos – especialmente os do trabalho.

Isto porque, conforme dados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil está longe de atingir a igualdade. Embora o País esteja à frente de dois terços dos países do mundo em renda per capta, os 10% mais pobres da população brasileira ficam com apenas 1,1% dos rendimentos do trabalho, enquanto o 1% mais rico detém 12,3% desse montante.

Do ponto de vista da valorização do trabalho, o documento preconiza a importância do fortalecimento sindical e a democratização das relações de trabalho; o desenvolvimento de ações de combate à discriminação; e o trabalho decente. Para aumentar a capacidade do Estado em planejar, investir e consolidar a pluralidade e o equilíbrio, o terceiro eixo do documento destaca algumas ações. "Neste sentido, é necessária a ampliação dos espaços de participação, tanto do ponto de vista social quanto político, a democratização dos meios de comunicação e o tratamento como prioridade da economia solidária", completa o presidente interino da CUT/MT.






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