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MT Eleições 2014
Quinta - 12 de Agosto de 2010 às 08:09
Por: Jean Campos

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Trabalhar pelo fim da imunidade parlamentar é uma das bandeiras de campanha do ex-procurador da República Pedro Taques (PDT), candidato ao Senado. Para o pedestista, o benefício vem sendo utilizado como brecha para a prática da corrupção. “A imunidade parlamentar foi criada para proteger a opinião, palavra e voto dos políticos. Não é imunidade de processo, sinônimo de impunidade”, criticou o candidato.

Segundo ele, “em 22 anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) só condenou um deputado federal. “Isso é um absurdo porque cidadão humilde é punido. O tratamento deve ser igualitário”, reforçou.

Com esse discurso, Taques pretende cooptar votos de todos os segmentos, desde os mais populares. “Em todas as viagens de campanha, percebo que a população possui um sentimento de renovação”, narra o ex-membro do Ministério Público que faz questão de reforçar ser “totalmente a favor” da Lei da Ficha Limpa.

Deixando o estilo comedido, Pedro Taques começa a criticar a atuação de seus adversários. Para o candidato, a região Oeste e do Vale do Araguaia foram “abandonadas” pelas gestões estaduais. "Precisamos repensar a vocação econômica de cada uma dessas regiões e viabilizar políticas públicas para que possam se desenvolver”, avaliou.

Desafeto do deputado federal Pedro Henry (PP), que teve a candidatura rejeitada pelo TRE por conta da Ficha Limpa, Taques preferiu não fazer nova polêmica com o assunto. “Ele foi barrado e tem o direito de recorrer”, finalizou Pedro, autor de um dos três pedidos de impugnação da candidatura do progressista encaminhados ao TRE.






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