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Policia MT
Quinta - 12 de Agosto de 2010 às 07:27
Por: Adilson Rosa

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Meninos estavam prontos para assaltar um mercadinho no Capão Grande. Confessaram que iriam comprar dorgas
Meninos estavam prontos para assaltar um mercadinho no Capão Grande. Confessaram que iriam comprar dorgas

Policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) de Várzea Grande desarticularam ontem uma gangue chefiada por um garoto de 13 anos que assaltava em vários bairros da cidade. Foram presos três garotos - um de 16, outro de 15 e o chefe do bando, de 13. Com eles, os policiais apreenderam uma faca e também uma arma artesanal. Eles foram detidos na localidade de Capão Grande, minutos antes de invadir um mercadinho.

“Os três estavam próximos de um mercadinho e armados. Assim que foram trazidos para a delegacia, confessaram que iriam assaltar o estabelecimento comercial. O dinheiro que conseguissem, iriam comprar drogas no centro de Várzea Grande”, informou a chefe de operações, policial civil Nice Alegria.

Segundo ela, a gangue foi reconhecida no assalto a três pedestres ocorrido no dia anterior, no bairro Costa Verde. As vítimas foram obrigadas a entregar telefone celular, carteira com documentos e dinheiro.

Os três moram no bairro próximo da Capela do Piçarrão e se deslocaram de ônibus até o Capão Grande. De lá, iriam para próximo da feira do Fiotão onde um é cliente de uma boca-de-fumo. “Nesse trajeto, entre o roubo e a boca-de-fumo, com certeza acabam praticando outros assaltos”, assinalou a chefe de operações.

No entendimento de Nice Alegria, a detenção dos garotos ilustra a triste realidade dos jovens - principalmente adolescentes - usuários de drogas que praticam ações criminosas para sustentar o vício. “A faca, podem ter conseguido em algum lugar, podem ter furtado. A arma, uma imitação que não é de revólver nem pistola - é toda preta por causa da fita adesiva. Não atira, mas constrange as pessoas e alguém pode até ter um infarto”, frisou.

Os policiais não descartam a hipótese de haver mais integrante da gangue e terem praticado mais assaltos, mas a legislação impede que os rostos dos adolescentes sejam divulgados. “Se fosse possível fazer a divulgação, com certeza iriam aparecer novas vítimas”, explicou um policial que participou da prisão.

Os policiais explicaram que as pessoas poderão procurar a delegacia, pois as fotos dos adolescentes ficam armazenadas no computador para futuros reconhecimentos, mas não garantem a recuperação dos produtos roubados. “Na prática, é um esclarecimento do crime, mas dificilmente conseguimos recuperar o que os infratores levaram”, frisou um policial.






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