Projeto especial da sala de ressonância magnética valoriza diálogo entre tecnologia e relações humanas
CDB investe em conforto ambiental
A Unidade Marselhesa do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) vai inaugurar em breve uma sala de ressonância magnética com um novo conceito. Na linha da humanização do atendimento em saúde, o projeto do escritório Ana Alípio Arquitetura dá especial enfoque ao diálogo entre tecnologia e relações humanas. A ideia é criar um ambiente descontraído tanto para o paciente quanto para a equipe de atendimento.
“Nosso conceito, chamado de Insight, é uma versão do Ambient Experience criado pela Philips holandesa, só que plenamente adaptada aos anseios e comportamento do brasileiro. O projeto visa envolver o paciente de forma aconchegante e nova, utilizando recursos de iluminação e revestimentos especiais no piso e parede”, diz Ana Alípio.
Na opinião da arquiteta, o grande desafio do Insight para uma clínica de diagnósticos é justamente alterar de maneira efetiva a percepção e o estado de ânimo do paciente que será submetido a um exame de alta tecnologia. “Nossa missão é oferecer um ambiente tão confortável que seja capaz de atenuar a insegurança e o desconforto inerentes à situação dos pacientes. Pelo menos naquele espaço de tempo em que permanecerem na sala de ressonância magnética, a ideia é que se esqueçam um pouco da doença e das preocupações”.
Em geral, o tempo de transformação do ambiente varia de acordo com o local e o horário de trabalho. No CDB, a sala de ressonância magnética será humanizada em duas semanas. “A radiação do equipamento limita um pouco a escolha de materiais a serem utilizados. Além de toda obra ser realizada dentro de uma gaiola blindada, há a preocupação de empregar materiais que não interfiram no ambiente e sejam compatíveis com o campo magnético”, diz Ana Alípio.
O equipamento de ressonância magnética utilizado nesse ambiente tem um diâmetro interno maior, ideal para acomodar pessoas de porte grande, obesos, bem como claustrofóbicos. Outros ‘mimos’ são permitidos, como escolher a luz ambiente – azul, verde ou âmbar – e desfrutar de um tratamento cromoterápico, capaz de proporcionar conforto físico e emocional. “Esse é um grande diferencial do CDB, que demonstra estar altamente comprometido com o bem-estar do paciente. Além disso, quanto mais aprazível é o ambiente, melhor também são as relações humanas, o fluxo de atendimento e, inclusive, os resultados”, diz a executiva.
Fonte: Ana Alípio, diretora do escritório Ana Alípio Arquitetura – responsável pelo atual projeto arquitetônico do Centro de Diagnósticos Brasil (www.cdb.com.br).
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