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Cidades/Geral
Terça - 10 de Agosto de 2010 às 21:08

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Para fortalecer a luta por modelos sustentáveis de crescimento, o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, desembarca em Cuiabá, no próximo dia 16, e realiza o lançamento da Plataforma da central sindical para as eleições 2010. “É o nosso dever mobilizar a sociedade, os dirigentes sindicais e buscar o diálogo com os candidatos no sentido de que incluam, em suas propostas, aspectos deste documento”, destaca o presidente interino da CUT em Mato Grosso, João Dourado.

Além da apresentação do documento, em encontro realizado na sede o Sindicato dos Bancários do Estado de Mato Grosso (Seeb/MT), às 19h30, está previsto um ato público, na Praça Ipiranga, centro da Capital. “Exatamente para cumprirmos os dois preceitos, de conscientizarmos a sociedade e de mostrarmos aos candidatos as reivindicações da classe trabalhadora”, salienta João Dourado. A Plataforma da CUT para as eleições funcionará como uma ferramenta permanente de negociação e mobilização e serve como instrumento de acompanhamento das políticas que serão implementadas no Brasil todo nos próximos anos.

A Plataforma da CUT para as eleições 2010 agrupa as propostas em três eixos: Valorização do Trabalho; Igualdade, distribuição de renda e inclusão social; e Estado Democrático com caráter público e participação ativa da sociedade. Em cada um deles, estão elencadas propostas que contribuam para um Estado que desempenhe o papel de indutor de um novo modelo e promotor da cidadania, segundo os princípios democráticos, assentado na ampliação e garantias de direitos – especialmente os do trabalho.

Isto porque, conforme dados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil está longe de atingir a igualdade. Embora o país esteja à frente de dois terços dos países do mundo em renda per capta, os 10% mais pobres da população brasileira ficam com apenas 1,1% dos rendimentos do trabalho, enquanto o 1% mais ricos detém 12,3% desse montante.

Do ponto de vista da valorização do trabalho, o documento preconiza a importância do fortalecimento sindical e a democratização das relações de trabalho; o desenvolvimento de ações de combate à discriminação; e o trabalho decente. Para aumentar a capacidade do Estado em planejar, investir e consolidar a pluralidade e o equilíbrio, o terceiro eixo do documento destaca algumas ações. "Neste sentido, é necessária a ampliação dos espaços de participação, tanto do ponto de vista social quanto político, a democratização dos meios de comunicação e o tratamento como prioridade da economia solidária", completa João Dourado.






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