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Brasil Eleições 2012
Terça - 10 de Agosto de 2010 às 19:48

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A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não quis se comprometer nesta terça-feira com a promessa sobre a criação de um número xis de empregos no país. Ela afirmou que não faria como o presidente Lula em 2002, que prometeu criar 10 milhões de empregos e foi cobrado por isso.

Dilma destacou os 14 milhões de empregos com carteira assinada criados pelo governo Lula nos quase oito anos de gestão após visitar o Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte, organizado pela empresária Angela Gutierrez, herdeira do grupo Andrade Gutierrez.

A petista disse que não vai se comprometer com a fixação de um número para não ser cobrada sem mesmo ter tido tempo de realizar a promessa. Mas afirmou que vai manter o ritmo do crescimento de empregos do governo Lula.

"Eu não faço meta desse tipo para evitar que no primeiro dia de governo vocês, simpáticos jornalistas, cheguem para mim e falem: "Você prometeu e não cumpriu". Podem deixar que eu vou cumprir. E não é promessa. É porque fizemos isso no nosso governo."

TUMULTO
A candidata petista esteve ontem em Minas, onde visitou o Vale do Jequitinhonha para gravar para seu programa eleitoral, e depois voou para Belo Horizonte, onde se encontraria com o presidente Lula à noite para o primeiro comício no Estado, segundo colégio eleitoral do país (14,5 milhões de eleitores).

À tarde, na companhia do seu candidato a vice, deputado federal Michel Temer (PMDB), e dos políticos aliados de Minas, ela foi ao centro da cidade tomar café, o que provocou um grande tumulto no local.

A entrevista que ela concederia na praça Sete, em frente ao tradicional Café Nice, foi transferida para o museu por falta de condições de acontecer naquele local. A militância do PT e do PMDB tomou o local e a visita ao café serviu apenas para tirar fotos, já que os eleitores comuns passaram longe de Dilma.

A candidata voltou a criticar a oposição, dizendo ser "o pessoal do pessimismo". E questionada se faria um "choque de gestão" no seu eventual governo, criticou as gestões tucanas do seu adversário José Serra (PSDB), em São Paulo, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Entre as críticas a Serra, disse que "o [Estado do] Piauí paga salário maior a delegados em início de carreira do que São Paulo" e que ele fala em aumentar o alcance do Bolsa Família, mas "reduziu os programas de transferência de renda, como o Renda Cidadã". 






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