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Brasil Eleições 2012
Terça - 10 de Agosto de 2010 às 19:37

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A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, afirmou no fim da tarde de hoje que o governo brasileiro deu "audiência desnecessária" para o governo iraniano ao votar contra a aplicação de novas sanções ao país no Conselho de Segurança da ONU. Hoje, o presidente Lula acabou assinando o decreto com as represálias --a contragosto, segundo o chanceler Celso Amorim.

"O Brasil seguiu a tradição de assinar o que é decidido pelo voto da maioria no Conselho de Segurança da ONU", disse Marina. "É preciso que se tenha uma visão de negociação, mas, no caso do Irã, acho que o Brasil deu audiência desnecessária para um governo que desrespeita os direitos humanos e que tem como objetivo, sim, construir a bomba atômica."

A declaração foi dada depois que Marina se encontrou com o candidato do PV ao governo do Rio, Fernando Gabeira, para discutir projetos para a área de educação.

Ela afirmou que, para ampliar os investimentos no setor, pretende "cortar desperdícios e reorientar os recursos". Como exemplos de desperdício, citou "o fisiologismo, o excesso de viagens e os programas que não são adequadamente avaliados".

A candidata também reivindicou para si a queda do desmatamento da Amazônia, de 41% em junho, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial). Segundo ela, o resultado só foi obtido por causa do plano de combate ao desmatamento elaborado na sua gestão, "tão bem feito que o desmatamento continua caindo".

Ela criticou, porém, o plano do governo para a BR 319, que liga Rondônia ao Amazonas. Para ela, o trecho de 400 km que corta a mata virgem não deveria ser construído. "Se não vai ter atividade econômica e for apenas para andar de carro, é melhor dar passagem de avião para as pessoas", disse. 






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