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Domingo - 18 de Agosto de 2013 às 20:43
Por: MÁRCIO CAMILO

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A fraude no sistema tributário da Prefeitura de Cuiabá, detectada no final de 2012, por meio da Operação Impostor, deflagrada pela Polícia Fazendária, pode ultrapassar os R$ 3 milhões anunciados.


 
A previsão é do secretário municipal de Fazenda, Guilherme Müller, ao lembrar que, depois do episódio, o prefeito Mauro Mendes determinou mais rigor na fiscalização dos recursos municipais. 


 
E isso, segundo ele, deve levar à descoberta de mais fraudes - consequentemente, um prejuízo ainda maior aos cofres públicos.


 
Ele não soube estimar valores, no entanto, afirmou que a investigação é prioridade do prefeito. 


 
"Assim que detectarmos novos desfalques, divulgaremos os valores à imprensa. Essa é uma orientação do próprio prefeito", ressaltou.


 
Müller também disse que, na medida em que a Polícia Civil detectar mais servidores envolvidos no esquema, a prefeitura fará novas demissões.


 
Até agora, já foram demitidos 10 servidores que participaram do esquema que fraudava a arrecadação de taxas e impostos.


 
Entenda o caso


 
O esquema foi desbaratado pela Polícia Civil, por meio da Operação Impostor, realizada em dezembro de 2012.


 
Segundo as investigações, os servidores corruptos ofereciam oito tipos de serviços fraudulentos, como baixa em dívidas tributárias e emissão de documentos falsos. As propinas cobrada variavam entre R$ 100 e R$ 5 mil.


 
Quando a fraude foi descoberta no final do ano passado, o prefeito Mauro Mendes disse que mais pessoas estavam envolvidas no esquema, tanto funcionários da prefeitura, como pessoas de fora.


 
 "O valor (rombo de R$ 3 milhões) também pode ser bem superior", disse o prefeito, à época.


 
No total, a operação descobriu que servidores de cinco secretarias estavam envolvidos no esquema: Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente, Procuradoria Geral, Fazenda e Serviços Urabanos.


 
O inquérito policial ainda continua sob a responsabilidade da Delegacia Especializada em Crimes contra a Fazenda Pública (Defaz), que além de apurar a responsabilidade criminal dos servidores acusados, apura o envolvimento de empresários que eram beneficiados pelo esquema, com a isenção de impostos.


 
Os crimes tipificados pela Defaz foram corrupção ativa e passiva, inserção de dados falsos no sistema informatizado da prefeitura e formação de quadrilha.





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