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Internacional
Sábado - 07 de Agosto de 2010 às 10:24

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Um grupo de dez profissionais da saúde - entre eles oito estrangeiros - foi morto no noroeste do Afeganistão por atiradores, informou a polícia neste sábado (7). Os assassinatos ocorreram quando eles voltavam de uma incursão para oferecer ajuda oftalmológica para populações carentes. O Talibã assumiu a responsabilidade pelas mortes e acusou os médicos de pregar o cristianismo.

O diretor executivo da ONG Missão de Assistência Internacional, Dirk Frans, disse à agência de notícias Reuters que foram encontrados corpos de oito estrangeiros - cinco homens e três mulheres - e de dois afegãos. Segundo ele,  o grupo original era de 12 pessoas - seis americanos, uma inglesa, uma alemã e quatro afegãos. Frans afirmou que dois afegãos conseguiram escapar da matança.

Raio X da guerra: AfeganistãoO grupo estaria viajando há duas semanas e perdeu contato com a entidade na quarta-feira. Segundo Dirk Frans, na sexta-feira, um afegão que escapou da emboscada ligou para avisar do ocorrido.

Em um comunicado, a embaixada americana disse ter informações das mortes, mas que ainda não havia sido possível confirmar que eram americanos.

Escritório da Missão de Assistência Internacional em Cabul, no Afeganistão
Escritório da Missão de Assistência Internacional em Cabul, no Afeganistão (Foto: Ahmad Massoud/AP)



"Essa tragédia tem impacto negativo na possibilidade de continuar servindo a população afegã, como temos feito desde 1996", diz um comunicado da entidade. "Esperamos que isso não inviabilize nosso trabalho que beneficia mais de 25 mil afegãos todos os anos."

O grupo era composto de médicos, enfermeiros e assistentes e foi atacado quando voltava a Cabul pela província de Badakhshan. Entre os mortos estava o optometrista americano Tom Little, que trabalhava no Afeganistão há mais de 30 anos.






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