O candidato à reeleição Silval Barbosa declarou ter doado do próprio bolso R$ 415 mil, enquanto Mendes investiu R$ 500 mil do seu patrimônio
Silval lidera o ranking das doações de campanha
O governador e candidato à reeleição, Silval Barbosa (PMDB), lidera o ranking parcial das doações de campanha. Até agora, o peemedebista recebeu o total de R$ 1,215 milhão. É mais que o dobro do registrado pelo adversário Mauro Mendes (PSB), cuja campanha acumula R$ 500 mil, todo montante proveniente de recursos próprios.
Ex-prefeito da Capital, Wilson Santos (PSDB) apresenta a campanha mais modesta, sem doações contabilizadas até o dia 03 deste mês. Os dados constam na primeira parcial de gastos divulgada oficialmente ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Silval estimou gastos de campanha da ordem de R$ 30 milhões. O postulante tucano prevê gastos de até 18 milhões e Mauro Mendes (PSB), de R$ 17 milhões. A legislação eleitoral permite a injeção de recursos próprios dos candidatos, sendo comum o repasse de verba dos postulantes. No entanto, cabe aos candidatos o registro de todas as atividades pertinentes ao exercício financeiro da campanha, ficando passíveis de sanções da Justiça eleitoral caso cometam irregularidades.
Apesar do verificado na parcial do tucano, o Comitê Financeiro Único do PSDB apresentou doações da ordem de R$ 68.750, tendo como origem “recursos de pessoas físicas”. A legislação eleitoral permite que os recursos aplicados na campanha sejam contabilizados pelo comitê ou pelo candidato. Dessa forma, a campanha do candidato Wilson Santos pode ter recebido doações tendo como referência o Comitê Financeiro.
As doações do chefe do Executivo estadual somaram R$ 415 mil através de recursos próprios e R$ 800 mil doados por empresas. O empresário Mauro Mendes doou para sua campanha a cifra, até agora, de R$ 500 mil. Existe possibilidade de ele injetar valores ainda maiores, como informou recentemente.
Na parcial de gastos do governador Silval Barbosa, o total de despesas foi de R$ 128.577. Entre as maiores despesas, está a locação e cessão de bens, com o valor de R$ 82 mil. Ele também registrou gastos de R$ 42,4 mil com pagamento de publicidade por materiais impressos. Mauro Mendes gastou, conforme contabilizado na parcial, o valor de R$ 227.566,18. Os maiores gastos dele foram com pagamento de R$ 59.708,35 de material de publicidade e R$ 59.986,47 com itens diversos “a especificar”. O empresário também gastou R$ 20 mil com pesquisas eleitorais.
Wilson Santos apresentou despesas com pessoal de R$ 4.630. O comitê do partido registrou gastos de R$ 290.340,46. Entre as maiores despesas do comitê está o valor de R$ 96.545,01 referente à locação ou cessão de bens imóveis. Também chama a atenção o valor de R$ 66.835 utilizado para pagamento de publicidade por materiais impressos. Na lista consta ainda, entre os maiores gastos, o montante de R$ 46.085 referente à publicidade por jornais e revistas. Após ter assegurado o registro de candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Wilson afirmou que irá correr atrás do prejuízo financeiro em relação à campanha eleitoral. Até a noite de ontem não foi divulgado pelo sistema do TSE a parcial das contas de campanha do candidato ao governo, Marcos Magno (PSOL). Ele estima gastos de até R$ 1 milhão.
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