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MT Eleições 2014
Sábado - 07 de Agosto de 2010 às 06:34
Por: Ana Rosa Fagundes

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Os três candidatos à prefeitura de Santo Antônio de Leverger travam uma guerra jurídica entre si, pedindo à Justiça Eleitoral que o outro fique de fora da disputa. A cidade terá uma nova eleição no dia 5 de setembro porque o prefeito eleito em 2008, Faustino Dias Neto (DEM), foi cassado por compra de votos. Além disso, o Ministério Público Eleitoral também pediu a impugnação da candidatura dos três candidatos. São 10 pedidos de impugnação no total.

Foram feitos três pedidos de candidatura na 38ª Zona eleitoral, em Santo Antônio: O vereador Harrisson Benedito Ribeiro (PSDB), que comanda a prefeitura há mais de um ano, desde quando Faustino foi cassado; a ex-prefeita Glorinha Garcia (PP); e João Benedito da Silva Neto (PRB).

A previsão é de que até o final da próxima semana o juiz eleitoral profira a decisão. Caso não aceite algum pedido de candidatura, o candidato ainda pode recorrer no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Até o momento a eleição está polarizada entre Glorinha e Harrisson, que fazem parte de partidos e coligações maiores.

A coligação Avança, Leverger, encabeçada por Glorinha, diz que Harrisson deve ser inelegível porque tem parentesco de segundo grau com o perfeito cassado, Faustino Dias Neto. Outro fato alegado pela coligação é que Harrisson foi demitido do serviço público estadual, e por isso deveria estar inelegível.

Já o Ministério Público Eleitoral alega contra Harrisson que o partido não tem diretório municipal válido, registrado junto ao TRE.

O Ministério Público e a coligação de Glorinha também contestam o vice de Harrisson, Manoel Batista Sobrinho. Eles apontam que Manoel deve ser enquadrado na lei da Ficha Limpa porque foi cassado por compra de votos pelo TRE, processo que determinou nova eleição no município. Além disso, Manoel não apresentou a prova de desincompatibilização do serviço público.

No fogo cruzado, Harrisson também pede à Justiça eleitoral que Glorinha não seja candidata por causa de uma ação por improbidade administrativa na Justiça Federal.

Já o Ministério Público alegou falta de apresentação de ata sem assinatura da representante legal e cópia do livro de ata sem assinatura também durante o registro. Porém, esses itens já foram completados.

Já contra o candidato do PRB, João Bendito, o Ministério Público alega que o partido dele não possui diretório municipal válido, não apresentou proposta de governo e não apresentou cópia do livro da ata regional. O vice de João Benedito também teve o registro questionado pelo MPE porque não vota em Santo Antônio, mas é eleitor em Cuiabá.






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