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Cidades/Geral
Sexta - 06 de Agosto de 2010 às 17:06

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Antigos problemas, como cumprimento de prazos e equívocos em correções de provas, além do fato de que muitos exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já aplicados estão judicializados, ou seja, tornaram-se ações judiciais impetradas por candidatos junto ao Poder Judiciário, foram alguns motivos apontados pelo presidente da Comissão de Exames da Seccional da OAB em Mato Grosso (OAB/MT), Daniel Paulo Maia Teixeira, para a troca da instituição que realiza as provas em todo o país. Ele fez questão de ressaltar seu reconhecimento quanto aos serviços prestados pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília (UnB) nos últimos anos, considerando que é "indiscutivelmente uma instituição gabaritada e que goza de muito respeito".

Daniel Teixeira observou que a área do Direito, objeto do exame da Ordem, não se trata de uma ciência exata e, por isso, sempre haverá interpretações divergentes. Dessa forma, destacou que a OAB estadual procura estar ao lado do candidato e cumpre seu papel de buscar os caminhos para apurar essas divergências. "Provas são corrigidas por seres humanos, que eventualmente podem falhar. Nós como Ordem, encaminhamos pedido para se corrigir essas falhas, de acordo com a legislação", frisou.

A OAB Nacional, em decisão conjunta de seu Colégio de Presidentes e da Diretoria do Conselho Federal da OAB, concordou em substituir a Cespe, que há quatro anos era a responsável por aplicar as provas aos bacharéis em Direito, candidatos à advocacia. A partir de agora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) passará a organizar e a realizar o Exame de Ordem Unificado em todo o país. A decisão foi tomada no início desta semana, em reunião em Brasília, na qual estava presente o presidente da OAB/MT, Cláudio Stábile Ribeiro.






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