Prefeitos "infiéis" garantem que não temem represálias e veem isolamento
O prefeito de Barra do Bugres (a 169 quilômetros de Cuiabá) Wilson Francelino (PDT) garante que, mesmo tendo aderido à campanha à reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB) e deixado de lado a decisão do partido em apoiar a candidatura ao governo do empresário Mauro Mendes (PSB), não está traindo a sigla pedetista e, por isso, não teme ser acionado por infidelidade partidária.
“O PDT nacional é aliado da candidata à presidência, Dilma Roussef (PT), e desde o início da campanha já estávamos alinhando à campanha de Silval”, argumentou, lembrando que no município a relação com o PMDB é muito próxima, tanto que a maioria dos secretários de Barra do Bugres são do PMDB e do PR, cuja maior liderança no Estado é o ex-governador Blairo Maggi, que hoje concorre vaga no Senado.
A influência do ex-secretário de Projetos Estratégicos e ex-secretário da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), José Aparecido dos Santos, o Cidinho, contribuiu para que o pedetista declarasse apoio a Silval. Contou que sempre quando precisou de algo recorreu ao Cidinho.
O prefeito disse ainda ter conversado com o presidente regional do PDT, deputado Otaviano Pivetta, que lhe garantiu que não vai expulsá-lo do partido e que vai respeitar a posição dele, pois a decisão está embasada por vários motivos.
Falta de respaldo
Já o prefeito de Diamantino Erival Capistrano (PDT), que também resolveu seguir o mesmo caminho em favor de Silval, alegou que sempre foi fiel ao PDT, mas sempre "lutou sozinho" sem apoio das lideranças da legenda. Disse que ainda não conversei com a direção do partido.
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