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Agronegócios
Domingo - 18 de Agosto de 2013 às 07:17
Por: Rodrigo Maciel Meloni

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Soja, milho, algodão, girassol, cana, produção de carnes suína, bovina e de aves. No Centro-Oeste, tudo que se planta e cria ‘dá’. Além disso, a região composta pelo Distrito Federal e os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul é responsável pela oferta de quase 60% de toda a produção de grãos e fibras do Brasil.


Para discutir o protagonismo econômico, a produção e as potencialidades a serem exploradas no chamado ‘Brasil Central’, que engloba ainda parte dos estados do Tocantins e Bahia, será realizado nos dias 19 e 20 de setembro, em Sinop, o Fórum Brasil Central do Agronegócio. O evento é resultado de parceria firmada entre a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja); Mark Freitas Projetos e Prefeitura Municipal de Sinop.

A importância do evento pode ser medida pelo ‘gabarito’ de alguns envolvidos. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST, Guilherme Caputo; o produtor Eraí Maggi, um dos maiores sojicultores do mundo; o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Jorge Ernesto Fraxe e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Rui Ottoni Prado são apenas alguns dos nomes de peso da política brasileira que estarão presentes ao Fórum. 

Os participantes irão debater a conjuntura do setor tendo como ponto central de discussão a produção agrícola e os produtores da região por meio de análises das perspectivas para o futuro, incremento de negócios, incentivos à produção e crescimento sustentável serão tratados por especialistas, empresários e poder público, conforme divulgado pela assessoria de imprensa do evento. 

Os quatro temas escolhidos para os debates representam de fato às demandas locais. Da agregação de novas tecnologias por meio da biotecnologia às questões indígenas, passando pela necessidade de regulamentação e adequação das leis trabalhistas como também sobre o gargalo da logística que deteriora a renda agropecuária, encarece o custo de produção e o produto final ao consumidor. 

Dados

Segundo último levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Centro-Oeste vai produzir 75,57 milhões de toneladas de um total de 185 milhões estimadas ao país. 

Mesmo com área consolidada, há espaço para expansões sem agressões ao meio ambiente, mas para isso, o Brasil Central precisa driblar problemas tão grandes quanto seu potencial produtivo e a maior parte deles extrapolam os limites da porteira. 

Essas dificuldades estão aos poucos colocando em xeque a rentabilidade local, especialmente quando se trata do custo de produção majorado ainda mais pela logística deficitária que contrasta com a pujança do interior do país. Além disso, mão-de-obra, insumos e a adoção da melhor tecnologia de produção, jogam contra a receita do segmento.






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